O grupo é formado pelos países mais ricos do mundo e está reunido na Inglaterra para avaliar a situação na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia
Por Rogério Cirino*
A notícia foi dada em primeira mão pela Reuters nesse domingo (12), segundo a agência o grupo emitirá um comunicado conjunto onde adverte Putin sobre as consequências de intervir na Ucrânia.
Os serviços de inteligências dos Estados unidos já teriam avaliado que a Rússia estaria mobilizando cerca de 175 mil soldados para uma operação na fronteira.
Por outro lado o Kremlin nega estar preparando uma invasão ao país vizinho.
No esboço do comunicado ao qual a Reuters os países do G7 reafirmam estar unidos no intuito de evitar ataque ao solo ucraniano:
“A Rússia não deve ter dúvidas de que novas agressões militares contra a Ucrânia teriam pesadas consequências e custos severos (…) Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como o direito de qualquer estado soberano de determinar seu próprio futuro”, diz o texto.
Já Moscou, por seu lado, acusa a OTAN de não cumprir com os acordos firmados após o colapso da União Soviética e de que a organização na verdade estaria montando uma campanha midiática contra a Rússia.
“A Rússia fez inúmeras ofertas à Otan sobre maneiras de diminuir as tensões. O fórum do G7 poderia ser uma oportunidade para discuti-las, mas até agora não ouvimos nada além de slogans agressivos”, afirmou o Kremlin em nota.
O G7 é formado pela Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidos, e um representante da União Europeia.
*Com informações da Reuters