Medida foi tomada para evitar negacionismo após a negação pelo Hamas
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou imagens perturbadoras, alegando que mostravam bebês “assassinados e queimados pelos monstros do Hamas”. As fotos foram apresentadas ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante sua visita a Jerusalém. Netanyahu classificou o Hamas como “desumano”, comparando-o ao Estado Islâmico.
Entre as fotos, destacavam-se dois bebês com corpos irreconhecivelmente queimados e o corpo de uma terceira criança coberto de sangue. As Forças de Defesa de Israel (FDI) descreveram a situação como um “massacre”, com mulheres, crianças, bebês e idosos sendo “brutalmente massacrados no modo de ação do Estado Islâmico”.
Apesar da intensa repercussão, autoridades dos EUA esclareceram que o presidente Joe Biden baseou-se em relatos da mídia israelense e não viu fotos confirmadas. O Hamas negou as acusações, chamando as alegações de mentirosas e carentes de evidências.
Enquanto as autoridades israelenses inicialmente evitaram detalhar os métodos de morte, comparando a brutalidade do Hamas ao Estado Islâmico, vídeos verificados pela CNN mostram a violência no kibutz de Be’eri, onde terroristas podem ter decapitado bebês. O conflito persiste com disputas de versões entre Israel e Hamas, enquanto a comunidade internacional expressa crescente preocupação.
Brasil
No Brasil grupos de extrema-esquerda se adiantaram a abraçar a versão dos terroristas e começaram a espalhar fake news pelas redes sociais de que o massacre de bebês não teria ocorrido.
A medida do governo de Netanyahu visa exatamente desmentir esse tipo de narrativa.