PT e governo apostam em mais de 700 candidatos ligados diretamente ao movimento responsável por inúmeras violações do direito de propriedade
O apoio do governo federal ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para as eleições municipais de 2024 gerou críticas severas. A aposta do governo é que o MST lance até 700 candidatos em todo o país, uma decisão polêmica dada a longa lista de acusações de violações de direitos de propriedade privada atribuídas ao movimento.
Para fortalecer essas candidaturas, um verdadeiro “dream team” foi convocado. Entre os nomes estão Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Paula Coradi, presidente do PSol, e Walter Sorrentino, vice-presidente do PCdoB. Esta aliança revela a tentativa do governo de unificar forças à esquerda, apesar das preocupações sobre a legalidade e a ética das ações do MST.
A presença de figuras influentes como Sidônio Palmeira, marqueteiro da reeleição de Lula, e Otávio Antunes, marqueteiro de Fernando Haddad, reforça a seriedade com que o governo está tratando esta estratégia eleitoral. No entanto, a inclusão do ex-ministro José Dirceu, uma figura controversa no cenário político, levanta questões sobre as intenções e a direção moral dessas campanhas.
O suporte explícito do PT e do presidente Lula ao MST não só desperta críticas sobre a priorização de um movimento associado a atividades ilegais, mas também evidencia uma estratégia de contra-ataque à direita conservadora. O encontro, que acontecerá em Guararema, São Paulo, promete ser um marco na consolidação desta controversa aliança, mas a que custo para a propriedade privada e a legalidade?