Governo Lula fala em preocupação, mas não condena Irã

Stringer/AFP

Governo Lula pede “máxima contenção” diante dos recentes conflitos entre Irã e Israel.

A preocupação do Brasil com o agravamento da violência no Oriente Médio se intensificou após o ataque do Irã a Israel no último sábado (13), sem uma condenação direta por parte do governo brasileiro.

Desde outubro, quando o Hamas iniciou os ataques contra Israel, o governo brasileiro teme uma escalada ainda maior caso outros países ou grupos militares entrem no conflito na região.

Os recentes ataques do Irã contra Israel, utilizando drones e mísseis, foram uma resposta ao bombardeio israelense à embaixada do Irã na Síria, ocorrido em 1º de abril deste ano. Três comandantes da Guarda Revolucionária iraniana foram mortos nesse bombardeio, o que gerou expectativa de uma retaliação do Irã.

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Autoridades brasileiras de alto escalão destacaram a delicada situação do Oriente Médio, descrevendo a região como um “campo minado”, repleto de sensibilidades que podem desencadear conflitos simultâneos com consequências devastadoras. O comunicado oficial do governo brasileiro, divulgado no sábado, insta todas as partes envolvidas a exercerem “máxima contenção”, sem condenar explicitamente o Irã.

Até o momento, apenas o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, representando o governo Lula, manifestou publicamente a posição do Brasil, condenando o ataque do Irã a Israel e pedindo o fim dos ataques à Gaza por parte de Israel. Teixeira ressaltou a importância de evitar a escalada do conflito no Oriente Médio.

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