Só negociam com o mal os tolos e os crápulas

Por Tiago Lucero

Exatamente um ano antes da invasão nazista à Polônia e a explosão da Segunda Guerra Mundial, o então premier britânico Neville Chamberlain apertava as mãos do famigerado Adolf Hitler em um acordo ainda mais famigerado, que traindo os aliados checoeslovacos, permitiu aos alemães a tomada dos Sudetos. Em troca os nazifascistas se “comprometiam” a parar o avanço territorial sobre a Europa.

Pouco depois desembarcou em Londres alvoroçando aos céus um pedaço de papel com a assinatura do mais abjeto ser humano (se é que dá para chamar Hitler de humano) bradando que havia conseguido a “paz” na Europa.

Chamberlain era um tolo! Entrou para a história como um grande tolo, um idiota.

Se há uma verdade na história das nações é que não se negocia com o mal. Ele irá traí-lo, irá enganá-lo. O mal não tem freios, o mal é, sobretudo, amoral, e para fazer valer seus interesses lançará mão de qualquer absurdo.

Chamberlain, como primeiro-ministro do maior império à época, devia saber disso, e por isso é um tolo.

Lula é tudo menos tolo.

Aí resulta a inferência do enunciado dado no título: se não é tolo, é um crápula!

Porque os crápulas, assim como os tolos, negociam com o mal. Negociam com o mal porque se reconhecem na megalomania , na cretinice e na psicopatia do mal.

Lula não estranha o mal. Lula não estranha Putim mandar matar envenenado seus adversários, não estranha os campos de concentração e o completo controle que o regime chinês impõe ao seu povo, não estranha as atrocidades das FARC e da ditadura Venezuelana, muito menos iria estranhar a covardia do Hamas que sequestra crianças para serem usadas como escudos ao fugirem após seu ataque criminoso à Israel.

Boa parte da esquerda abobalhada brasileira aplaude (e os que não aplaudem se felicitam em silêncio). A máxima que rege o pensamento desses seres ignóbeis, em sua loucura marxitóide é que “resistência não é terrorismo”.

A esquerda brasileira é daquelas totalmente alienadas pelo velho, datado, mofado e apodrecido marxismo, que acredita ser tudo luta de classes.

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Como vi um abobalhado que se autodenomina “criador de conteúdo de esquerda” (um tal Breno Altan) nas redes sociais bradar que a culpa da reação palestina era o “colonialismo israelense”.

Mais um idiotizado que não consegue ver nada além da dialética ‘ovo e cavidade anal da galinha’, onde tudo sempre se reduz a patética luta de classes. Não é capaz nem de fazer uma breve pesquisa para verificar que a questão é milenar, que tem suas raízes em antiquíssimas disputas, entre povos, não classes.

No fundo é somente mais um daqueles esquerdóides que buscam alguma racionalização para transmutar sua inveja em algo nobre. O que é ineficaz, pois não há cortina de fumaça falaciosa que consiga esconder a verdadeira motivação dos revolucionários de apartamento: é sempre inveja.

E na crença de haverem resolvido seu problema psicológico pela invocação da verborragia pseudo-igualitária socialista, estes que se acham iluminados que ultrapassaram a barreira da classe em si para se tornar classe para si. se tornam aquilo que sempre imputam aos não iniciados – gado.

Sim, acabam por ser nada mais que o gado que rumina as palavras de ordem que inflamam o ego de psicopatas como Chaves, Fidel, Putin e Lula.

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