Irã atinge hospital em Israel

Centro Médico Soroka, que atende 1 milhão de pessoas, sofreu grandes danos; Israel promete retaliação

O governo de Israel acusou o Irã de ultrapassar uma “linha vermelha” ao atingir com um míssil o Centro Médico Soroka, na cidade de Beer Sheva, no sul do país. A instalação hospitalar atende mais de 1 milhão de pessoas e é a principal referência médica da região, a apenas 35 km de Gaza.

O ministro da Saúde, Uriel Busso, afirmou que “o regime de Teerã está agindo como uma organização terrorista bárbara” e classificou o ataque como um “crime de guerra desprezível”. Segundo ele, o alvo direto foi o hospital, e não estruturas militares nas proximidades, como alegou o Irã.

A Guarda Revolucionária Iraniana afirmou que mirava um centro de comando de inteligência “próximo” ao hospital. No entanto, vídeos divulgados por civis mostram destruição generalizada ao redor do Soroka, com pilhas de escombros e estruturas colapsadas.

Autoridades israelenses confirmaram “danos extensos em várias áreas do hospital” e informaram que uma mulher de 60 anos ficou ferida. Ainda segundo o serviço de emergência Magen David Adom (MDA), outros feridos estão sendo atendidos em hospitais de Tel Aviv.

O Soroka é um dos maiores centros médicos de Israel e o principal ponto de atendimento para feridos durante conflitos na fronteira com Gaza. Atingi-lo representa uma escalada direta na guerra entre Israel e Irã, que já vinha intensificando ataques mútuos desde o início do mês.

O Ministério da Defesa de Israel declarou que vai “intensificar a resposta militar” e reforçou que “nenhum alvo civil será tolerado nos ataques inimigos”.

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