Candidato argentino de extrema-direita expressa suas opiniões em entrevista à The Economist
Por Rogério Cirino
O candidato à presidência da Argentina, Javier Milei, membro da coalizão Libertad Avanza e posicionado na extrema-direita, fez críticas contundentes ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao Mercosul durante uma entrevista à revista inglesa The Economist.
Quando questionado sobre como ele lidaria com a China se fosse eleito, Milei declarou que não gosta de “negociar com comunistas, pois esse sistema não conduz à prosperidade dos bens”. Ele enfatizou que nenhum sistema comunista promove a liberdade, mas, ao contrário, a destrói, razão pela qual ele não estabeleceria relações com comunistas. Ao ser perguntado sobre sua posição em relação a Lula, Milei afirmou: “Observe as ações controversas que ele está realizando em seu governo. Não posso apoiar tais políticas.”
Milei argumentou que o governo Lula está prejudicando a liberdade de imprensa e perseguindo a oposição, classificando-o como um regime que não se alinha com os princípios da liberdade.
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Quando questionado sobre como definiria Lula, uma vez que não o considera um presidente democrático, Milei afirmou: “No caso de Lula, a situação é mais complexa… porque ele demonstra uma inclinação totalitária muito mais pronunciada. Em outras palavras, ele não é apenas um socialista, mas alguém com tendências totalitárias.”
No entanto, Milei expressou uma opinião completamente oposta em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), elogiando sua resistência ao socialismo.
Em relação ao Mercosul, Milei o considerou um “fracasso comercial” que não evoluiu além de uma união aduaneira que resulta em desvios comerciais e prejuízos para a região. Ele compartilhou a visão do presidente uruguaio Luis Lacalle Pou de que o Mercosul não serviu ao povo, mas apenas aos interesses de políticos e empresários.
Quando questionado se tentaria retirar a Argentina do Mercosul, Milei respondeu que, dado o aparente fracasso do bloco, ele apoiaria uma agenda de abertura unilateral. Ele acredita que, após as reformas relacionadas a essa abertura unilateral, o governo não teria mais um papel na gestão do comércio.
Quanto ao acordo em negociação entre o Mercosul e a União Europeia, Milei afirmou que a Argentina seguiria seu próprio caminho.
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