Lojistas alegaram “convicções cristãs”
Os proprietários de um ateliê em São Paulo enfrentaram críticas nas redes sociais após se recusarem a confeccionar convites para um casamento homossexual, citando suas crenças cristãs como justificativa. Em sua defesa, afirmaram não ter “qualquer tipo de preconceito”, mas destacaram seus “princípios e valores” bíblicos.
O incidente ganhou destaque online quando os clientes compartilharam a troca de mensagens entre eles e a loja. Na conversa, um dos noivos elogiou o trabalho do ateliê e expressou interesse em fechar negócio. Contudo, os proprietários posteriormente recusaram o pedido.
A resposta da loja gerou “profunda insatisfação” por parte dos noivos, que registraram um Boletim de Ocorrência (BO) contra a empresa, alegando homofobia.
Em meio à repercussão, os responsáveis pelo ateliê relataram estar recebendo mensagens “extremamente ofensivas e ameaçadoras”. Em comunicado, ressaltaram não se tratar de homofobia, mas sim de “princípios e valores”.
O ateliê também refletiu sobre a ironia de ser rotulado como homofóbico, enquanto argumenta que aqueles que os acusam fazem uso dos mesmos princípios para justificar suas próprias crenças.
