Futuro social do país vira assunto central entre imprensa e políticos
Nessa semana, o presidente Jair Bolsonaro deu novas informações sobre o Auxílio Brasil, sugerindo uma mensalidade de R$ 400. No entanto, o valor ainda se mostra insuficiente, fazendo com que o ex-chefe de estado, Lula, proponha um auxílio de R$ 600.
Diante das incertezas do governo federal na implementação do Auxílio Brasil, começaram a surgir diversas especulações sobre o futuro dos mais pobres.
Referência por sua atuação no campo social, o ex-presidente Lula exigiu que o atual chefe de estado aumentasse o valor do Bolsa Família para R$ 600.
Quais as projeções de Lula para o Bolsa Família?
Em suas redes sociais, o petista defendeu a necessidade de um governo que tenha como prioridade a agenda social do país. Ele relembra que após anos o Brasil voltou ao mapa da fome e que a pandemia da covid-19 aliada ao ‘desgoverno’ de Bolsonaro vem ampliando esse cenário negativo.
“Tô vendo agora o Bolsonaro dizendo que vai dar auxílio emergencial de R$ 400 que vai durar até o final do ano que vem. Tem muita gente dizendo que não podemos aceitar, é auxílio emergencial eleitoral. Não, eu não penso assim. Penso que faz mais de 5 meses que o PT pediu um auxílio de R$ 600. Aliás, o PT pediu e mandou uma proposta para a Câmara dos Deputados de um novo Bolsa Família de R$ 600. O que queremos é que o Bolsonaro dê um auxílio emergencial de R$ 600. ‘Ah, ele vai tirar proveito disso’, é problema dele”, afirmou Lula.
O possível candidato as eleições de 2022 explicou ainda que apenas a concessão do abono não resolverá a atual situação política de Bolsonaro. Para ele, é preciso mais que um auxílio como estratégia eleitoral, o presidente deve trabalhar para acabar com a fome.
“Se alguém acha que vai ganhar o povo porque vai dar salário emergencial de R$ 600, paciência. Eu acho que o povo merece os R$ 600 e ele tem que dar, não tem que ficar inventando, e nós reivindicamos isso. Não podemos querer que o povo continue na miséria por causa das eleições de 2022”, acrescentou.
Eduarda Andrade, Terra