Presidente venezuelano pediu anistia e retirada de sanções, mas demandas foram rejeitadas pelos EUA
Fontes informaram que Nicolás Maduro descumpriu o prazo dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para deixar o poder na Venezuela. A situação ocorreu após uma ligação telefônica entre os dois líderes em 21 de novembro, na qual o governo americano negou pedidos do presidente venezuelano por garantias legais e políticas.
Segundo quatro fontes, Maduro solicitou anistia total para ele e seus familiares, o fim de sanções impostas pelos EUA e a retirada de acusações no Tribunal Penal Internacional. O líder venezuelano também teria pedido a suspensão das sanções contra mais de 100 integrantes do regime e sugerido que a vice-presidente Delcy Rodríguez comandasse um governo interino antes de novas eleições.
De acordo com as informações, Trump rejeitou a maior parte dos pedidos e deu a Maduro uma semana para deixar o país com salvo-conduto. O prazo expirou na sexta-feira, levando o governo americano a anunciar o fechamento do espaço aéreo venezuelano no sábado.
A Casa Branca e o Ministério da Informação da Venezuela não comentaram detalhes da ligação. Maduro, no entanto, afirmou em ato público nesta segunda-feira que mantém “lealdade absoluta” ao povo venezuelano. Os EUA reiteram que não reconhecem o presidente venezuelano como líder legítimo desde sua reeleição em 2024, considerada fraudulenta por governos ocidentais.
Fontes consultadas afirmam que ainda existe a possibilidade de novas negociações, mas destacam que divergências permanecem. O governo americano também aumentou a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro para US$ 50 milhões.
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