Neste ano, muito tem se falado no fim do mundo que, de acordo com o calendário Maia, vai acontecer dia 21 de dezembro de 2012. Apesar de ter gente estocando comida e medicamentos em casa, e empresas criando abrigos subterrâneos que lembram bastante bunkers, comuns em filmes de guerra, foi deixando as crenças dessa civilização da cultura pré-colombiana de lado e atentando para problemas reais e cientificamente constatados, como o aquecimento global, derretimento das calotas polares, mudanças drásticas do clima etc., que o arquiteto belga Vincent Callebaut projetou uma cidade que pode ser a solução para contornar estes problemas: a Lilypad.
Autosuficiente e ecológica, Lilypad é um projeto de cidade flutuante que combina uma rede de infraestruturas semelhante à vida terrestre, recriando espaços urbanos em plena sintonia com o oceano.
modelo da cidade foi inspirado em um nenúfar gigante descoberto na Amazônia, no início do século XIX. Esse tal nenúfar foi batizado pelo botânico que a descobriu de vitória-régia (imagem ao lado), em homenagem à rainha do Reino Unido na época. Para elaborar a cidade, o arquiteto ampliou a forma natural da planta em 250 vezes, o que resulta em uma cidade com capacidade para até 50 mil pessoas.
Agora você deve estar se perguntando pra onde é que vai o lixo de toda essa gente, né? A resposta é: para própria cidade. Vincent afirma que boa parte dos resíduos gerados seriam reciclados. Já as fontes de energia necessária seria captada através do sol, do vento e até pelo mar.
A cidade flutuante é estruturada da seguinte maneira: um lago central armazena a água da chuva e fornece água potável. No entorno da área central estão localizadas as zonas de trabalho, serviço e lazer. Cada uma delas terá uma marina, ponto de partida da ilha para o continente; e uma montanha artificial, um artifício para representar da melhor maneira possível uma cidade em “terra firme”.
A previsão é que dentro de 90 anos Lilypad possa ser uma opção real para pessoas vítimas de tragédias climáticas.
FONTE: Site GoHurb