A instrumentalização da polícia para perseguir opositores foi fundamental para a implementação do regime nazista.
A Gestapo, polícia secreta da Alemanha nazista, surgiu em 1933 como uma resposta à ascensão do nazismo. Resultado da colaboração entre Hermann Göring e Rudolf Diels, a Gestapo foi inicialmente uma evolução da polícia prussiana, tendo seu poder ampliado após o incêndio do Reichstag em 1933.
Em seguida ao Incêndio do Reichstag (quando nazitas incendiaram o parlamento alemão e jogaram a culpa nos opositores) um decreto eliminou direitos constitucionais, permitindo à Gestapo realizar prisões arbitrárias. Em abril do mesmo ano, formalizou-se a Gestapo, liderada por Göring e com Rudolf Diels à frente da seção administrativa. A polícia secreta tornou-se nacional em 1939, sob a influência de Heinrich Himmler e Reinhard Heydrich.
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Durante a Segunda Guerra Mundial, a Gestapo cresceu, atingindo cerca de 32 mil membros. Organizada em seis seções, monitorava desde adversários políticos até ações de espionagem. Seus métodos incluíam prisões arbitrárias, torturas e participação ativa no Holocausto.
A Gestapo operava por meio de práticas brutais e opressivas, marcando um capítulo sombrio na história alemã. Suas ações envolviam a vigilância e perseguição de grupos considerados inimigos do Estado, como judeus e opositores políticos.
Utilizando métodos intimidatórios, prisões arbitrárias e frequentemente recorrendo à tortura, a Gestapo instigava o medo generalizado na população. A organização era responsável por investigações, prisões e execuções, desempenhando um papel crucial na implementação das políticas discriminatórias e genocidas do regime nazista durante o período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial e ao longo do conflito.
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