Araújo disse que a liderança do combate ao coronavírus tem que ser dos países, não da OMS
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou, nesta quarta-feira (1º), que a Organização Mundial da Saúde (OMS) não deve ser encarada como uma “instituição sacrossanta”.
Em entrevista ao jornal Valor, Araújo disse que o Brasil não deve sentir-se “como se tivéssemos que rezar por aquela cartilha” promovida pela entidade internacional.
O chanceler brasileiro também alertou para o que enxerga como “uma demonização de quem não defende o confinamento integral” como a única forma de combater o avanço da pandemia do novo Coronavírus .
No último domingo (29), em entrevista ao “Poder em Foco”, programa exibido pelo SBT, Araújo disse que a OMS não tem condições de impor políticas globais para todos os seus membros, e defendeu uma maior autonomia dos países:
“A liderança disso [do combate à Covid-19] tem que ser dos países, pois cada governo nacional sabe qual é a sua situação e pode avaliar, sobretudo países que têm a capacidade de ação, como nós temos, que têm serviços de saúde, que têm ao mesmo tempo uma economia com as características que a gente tem.”
E acrescentou:
“Acho importante que as pessoas vejam a OMS como algo que facilita a coordenação entre os países.”
BSBTimes
Com informações do DF Mobilidade