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A dengue, uma doença viral transmitida principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e, em menor escala, pelo Aedes albopictus, é um problema de saúde global. Existem quatro sorotipos do vírus da dengue (DEN-1 a DEN-4), e a infecção por um sorotipo confere imunidade vitalícia apenas a esse sorotipo específico. No entanto, a infecção subsequente por um sorotipo diferente aumenta o risco de desenvolver a forma mais grave da doença, conhecida como dengue grave ou dengue hemorrágica.
Os sintomas clássicos da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, erupção cutânea e dor abdominal intensa. Em casos mais graves, pode ocorrer sangramento, queda de plaquetas e choque, representando uma emergência médica.
A pesquisa e desenvolvimento de vacinas contra a dengue têm sido um campo ativo nos esforços de prevenção. Uma das vacinas desenvolvidas é a Dengvaxia, que foi licenciada em alguns países, mas sua eficácia é variável em diferentes sorotipos e faixas etárias. Outras vacinas estão em desenvolvimento e testes clínicos para fornecer uma proteção mais abrangente e eficaz.
Em relação aos mosquitos transmissores, o Aedes aegypti é o vetor principal, enquanto o Aedes albopictus também pode transmitir o vírus em algumas áreas. Esses mosquitos têm preferência por picadas diurnas e se reproduzem em recipientes de água parada, tornando o controle do vetor um componente essencial nas estratégias de prevenção.
Além disso, é crucial ressaltar que a febre do dengue é uma doença endêmica em muitas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo, afetando significativamente as populações locais. O controle eficaz do vetor, a conscientização pública sobre medidas de prevenção, como eliminação de criadouros e uso de repelentes, e o desenvolvimento contínuo de vacinas são passos essenciais para combater a disseminação da dengue e reduzir sua carga global de doença.
As diferenças entre o mosquito da dengue e o pernilongo
A primeira diferença está na determinação científica dos dois. O pernilongo comum é chamado de Culex quinquefasciatus, já o mosquito da dengue é o famoso Aedes Aegypti.
O Culex mede de 3 a 4 milímetros. O Aedes pode medir de 5 a 7 milímetros. Além do tamanho bem diferente entre os dois, outro detalhe básico é a cor dos mosquitos.
O Culex possui uma cor marrom bem clássica desses insetos. Já o Aedes Aegypti possui o corpo preto com fachas brancas. Parece com uma camisa de presidiário.
Sabe aquele barulhinho bem chato que o mosquito faz? Esse barulho é característico apenas do pernilongo, pois p Aedes é silencioso.
O Culex é menor e consequentemente mais fraco do que o seu primo perigoso. Isso também se aplica as asas das duas espécies.
Os pernilongos comuns voam bem mais lentos do que os Aedes. Dificilmente é possível matar um mosquito da dengue com uma raquete elétrica ou com uma chinelada.
A diferença entre a picada do mosquito comum e o da dengue está nas marcas deixadas pelos dois. O Pernilongo deixa marcas na picada, além de pele irritada, coceira e vermelhidão. Porém o Aedes não deixa sinais, marcas, dor ou coceira. Ele pica, suga seu sangue e vai embora.
