Palavras que machucam: fala de Paula Belmonte causa revolta e constrangimento

Servidoras dizem que declaração sobre “teste do sofá” ofendeu e trouxe problemas pessoais e emocionais

A frase dita pela deputada Paula Belmonte sobre “teste de sofá” não ficou só na entrevista. Servidoras e ex-servidoras da CLDF estão se sentindo expostas, envergonhadas e até com seus casamentos abalados.
Muitas relatam que a fala generalizou e jogou dúvida sobre a moral de mulheres que trabalham ou já trabalharam na Casa. Quando uma pessoa pública fala, o impacto não fica só no ar — atinge gente de verdade.
Na quinta-feira (23), a Mesa Diretora da Câmara Legislativa vai decidir se a representação contra Paula Belmonte segue adiante. A Procuradoria-Geral da CLDF já recomendou que o caso seja analisado.
Se a denúncia for aceita, o processo vai para a Corregedoria, depois para o Conselho de Ética e, por fim, pode acabar em votação no plenário. A acusação fala em quebra de decoro e lembra que Paula é Procuradora da Mulher — justamente quem deveria proteger as servidoras.
A defesa de Paula diz que a fala foi tirada de contexto e que ela só respondeu a uma pergunta feita pela repórter. A parlamentar afirma que não acusou ninguém diretamente e que falou com base em denúncias que recebeu. Também alega que está protegida pela imunidade parlamentar.
Mas o questionamento que fica é outro: até onde uma fala pública pode ir sem desrespeitar a honra de quem trabalha com seriedade?
Agora, a CLDF tem a chance de mostrar se trata o tema com responsabilidade ou se vai deixar a situação passar como se nada tivesse acontecido.
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