Partido da Mulher Brasileira (PMB) anunciou o novo nome, Brasil 35
Foi fundado em 2008 e obteve registro definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 29 de setembro de 2015, adotando o número eleitoral 35. Foi renomeado para Brasil 35 em convenção do dia 24 de abril de 2021 a fim de se aproximar do político Jair Bolsonaro, então sem partido.
O Partido da Mulher Brasileira, PMB, anunciou o novo nome, o partido passará a se chamar, Brasil 35 e terá como Slogan, “Coragem para Fazer”. A alteração era um pedido do Presidente Jair Bolsonaro que pode assumir o comando da legenda para a disputa da reeleição no ano que vem. Além do nome, a sigla vai promover mudanças no estatuto.
A mudança foi feita durante convenção nacional do partido, no Rio de Janeiro, após conversas com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ainda não definiu sua nova legenda para disputar a reeleição em 2022.
Já foram realizadas várias reuniões entre integrantes do partido e a família Bolsonaro. As conversas tem sido conduzidas principalmente pelo Senador Flávio Bolsonaro. Existe a expectativa de uma nova rodada de negociações, uma decisão do Presidente da República é aguardada para os próximos dias. Para a coluna Jair Bolsonaro afirmou que “não tem nada definido ainda”.
“Houve, sim, uma conversa com o presidente. E tem que existir diálogo. A gente continua conversando com todos os partidos. O partido não tem que entrar numa bola dividida que não é nossa. Foi uma conversa muito tranquila, de discussão da questão das pautas necessárias, que foram várias, por exemplo, a questão da saúde, educação. E da possibilidade de o presidente vir (ao PMB) foi feita da forma que ele deve ter procurado conversas com outros partidos. Não foi só com a nossa equipe”, afirmou Haidar.
Além do Brasil 35 (Partido da Mulher Brasileira), a família Bolsonaro segue em conversas com o PRTB, o Democracia Cristã e o PTB.
O Brasil 35 (Partido da Mulher Brasileira – PMB) não tem representante no Congresso, a legenda atualmente conta com três deputados estaduais – Diogo Senior, no Amapá; Neto Loureiro, em Roraima; e Maria Bethrose Fontenele Araújo, no Ceará.
Essa não é a primeira vez em que um partido fez alterações para “receber” Bolsonaro. Em 2017, o então Partido Ecológico Nacional (PEN) foi rebatizado de Patriota, nome que se mantém até hoje, para que Bolsonaro pudesse concorrer à presidência. No entanto, o candidato migrou para o PSL.
Ao assumir o controle da sigla, como presidente ou presidente de honra, Bolsonaro abrigará também aliados hoje filiados a outras legendas, e tem a intenção de evitar o desgaste que sofreu quando ingressou no PSL, que lhe garantiu a disputa pela presidência em 2018.
O presidente se desfiliou do PSL em novembro de 2019, quando a convenção nacional reconduziu Luciano Bivar (PE) ao comando do partido.