Revista britânica cita idade do presidente, critica políticas econômicas e aponta Tarcísio de Freitas como alternativa à polarização; Flávio Bolsonaro é classificado como “impopular” e “ineficaz”
A revista britânica The Economist afirmou, em editorial publicado nesta terça-feira (30), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria concorrer à reeleição em 2026. Segundo a publicação, os brasileiros “merecem opções melhores”, e a idade do presidente — 80 anos, completados em outubro — torna “arriscado” um novo mandato de quatro anos.
O texto compara Lula ao ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, que desistiu da reeleição em 2024 em meio a questionamentos sobre idade e saúde. Para a revista, apesar do talento político do petista, “carisma não é escudo contra o declínio cognitivo”, ainda que Lula esteja em melhores condições do que Biden no mesmo ponto do ciclo eleitoral.
A publicação reconhece que a economia brasileira apresentou bons resultados recentes, mas classifica as políticas econômicas do governo como “medíocres”, apontando foco excessivo em transferências sociais e aumento de arrecadação com medidas consideradas pouco amigáveis ao ambiente de negócios, apesar do avanço na simplificação tributária.
Na avaliação do periódico, Lula poderia “polir seu legado” ao abrir mão da disputa presidencial e permitir uma renovação no campo da centro-esquerda, com uma competição mais ampla por novas lideranças.
Ao analisar o campo da direita, o Economist classifica o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como “impopular” e “ineficaz”. A pré-candidatura de Flávio foi anunciada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio de uma carta manuscrita divulgada neste mês.
Por outro lado, a revista aponta o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como o nome mais viável para romper a polarização política. O periódico o descreve como “ponderado” e “democrata”, destacando sua idade — 50 anos — como contraste em relação a Lula e aos Bolsonaro.
O editorial também afirma que as instituições democráticas brasileiras se mostraram robustas em 2025, citando o devido processo legal que resultou na condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe após as eleições de 2022. Para a revista, o Brasil tem “tudo a ganhar” em 2026, mas o cenário eleitoral permanece incerto.
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