Um vídeo mostra objetos com forma que lembra pirâmide sobre contratorpedeiro americano
O Pentágono confirmou que imagens e vídeos mostrando objetos voadores não identificados (OVNIs ou, na sigla em inglês, UFOs) zunindo sobre navios de guerra da Marinha dos Estados Unidos na costa sul da Califórnia foram realmente obtidos por membros da Marinha. O material, coletado pela Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP), foi vazado para o cineasta Jeremy Corbell.
A Força-Tarefa foi criada em 2020 para “melhorar sua compreensão e obter uma visão sobre a natureza e as origens dos UAPs”. Sua missão “é detectar, analisar e catalogar os UAPs que podem representar uma ameaça à segurança nacional dos EUA”.
De acordo com o site especializado em ufologia Mystery Wire, um dos vídeos, datado de 2019, mostra objetos aparentemente piramidais sobre o contratorpedeiro USS Russell. Entrevistada pelo site, Sue Gough, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, afirmou que o vídeo foi feito por oficiais do USS Russell e que os objetos se comportavam “como pirâmides voadoras”.
“Exames em andamento”
Corbell afirmou ter verificado a autenticidade do vídeo depois de obter informações de um briefing de inteligência do Pentágono no qual oficiais confirmaram que pessoal da Marinha americana havia feito a filmagem, informou o jornal “New York Post”. No briefing constariam diversas ocorrências de OVNIs sobre navios em julho de 2019, incluindo avistamentos de drones em 14 e 15 de julho. Na entrevista ao Mystery Wire, Sue Gough disse que em certos eventos os objetos “eram como luzes que faziam padrões e giros de 90 graus. Outros eram como uma luz de cor diferente, como vermelho”.
A outro site, o Futurism, Gough disse que esse material foi incluído pela UAP em seus “exames em andamento”. Uma semana antes, o almirante Michael Gilday, chefe de operações navais da Marinha dos EUA, havia declarado não ter ideia da origem dos drones que sobrevoaram os navios de combate americanos. Há expectativa da divulgação de um relatório da UAP sobre essas ocorrências em junho.
Fonte: Revista Planeta