Diante de nova onda autoridades européias têm implementado medidas extremamente controversas contra a liberdade dos cidadãos
Matéria: Estado de Minas
Várias pessoas ficaram feridas por disparos policiais nesta sexta-feira (19) em Roterdã, no sudoeste da Holanda, onde uma manifestação contra as restrições antiCOVID terminou em distúrbios, informou a polícia local.
“Houve feridos relacionados aos tiros”, completou.
Os bares e restaurantes devem fechar às 20h00, pelo menos até 4 de dezembro.
A polícia holandesa usou um canhão de água para dispersar os manifestantes em Haia no dia em que as medidas foram anunciadas.
Pelo menos uma viatura policial foi incendiada durante o protesto, disse um porta-voz da polícia à AFP, que não confirmou o número de feridos.
Diversas motocicletas elétricas e outros objetos também foram incendiados, conforme pode ser visto em imagens da imprensa holandesa e nas redes sociais.
As autoridades locais emitiram uma ordem de emergência proibindo o acesso à área do protesto para evitar mais violência. A principal estação ferroviária de Roterdã também foi fechada.
– “Situação muito grave” –
“Esta é uma situação muito grave que requer uma ação da mais alta prioridade”, declarou a ordem do município. “Portanto, é necessário emitir esta ordem de emergência para manter a ordem pública e proteger a segurança das pessoas.”
A Holanda voltou a implementar restrições após uma nova alta de casos de COVID-19, com mais de 21 mil novas infecções registradas nesta sexta-feira.
Os manifestantes entraram em confronto com a polícia em Haia depois que o primeiro-ministro Rutte anunciou as medidas em 12 de novembro.
Os eventos públicos foram suspensos e o torneio de futebol é disputado a portas fechadas.
No entanto, as escolas continuam abertas e não há impedimento para as pessoas saírem de casa.
O governo holandês disse que vai rever a situação em 3 de dezembro e está estudando excluir as pessoas não vacinadas de bares e restaurantes, embora o plano enfrente forte oposição no parlamento.