Prefeitura de Planaltina é questionada por gastos de 8 milhões com advogados de fora da cidade, denuncia vereador Carlim Imperador

Segundo Imperador, a administração municipal já gastou mais de R$ 8 milhões com advogados no ano de 2023 | Foto: Reprodução

Segundo Imperador, a administração municipal já gastou mais de R$ 8 milhões com advogados no ano de 2023, sendo que a maioria desses contratos são com escritórios de advocacia de Goiânia e Belo Horizonte

Em uma sessão realizada hoje (09) na Câmara Municipal de Planaltina, o vereador Carlim Imperador fez duras críticas aos gastos da prefeitura com advogados de fora da cidade, destacando valores que ultrapassam a marca dos 8 milhões de reais.
O discurso do vereador chamou atenção para a aparente discrepância entre os vultosos investimentos em profissionais de outras localidades e a situação precária de serviços essenciais no município.
Durante o seu pronunciamento, Carlim Imperador fez questão de homenagear os advogados locais e destacou a importância da profissão na cidade, que conta com uma subseção de mais de 100 advogados. Ele ressaltou a qualidade desses profissionais, afirmando que alguns deles estão entre os melhores dos estados de Goiás e do Brasil.
O vereador também expressou sua solidariedade à classe de advogados que, segundo ele, se sente injustiçada e alvo de preconceito por parte da administração municipal. Ele detalhou os valores vultosos envolvidos nos contratos com empresas de advocacia de outras cidades, como Goiânia e Belo Horizonte, que chegam a atingir a cifra de 8 milhões de reais somente na administração da prefeitura.
“É uma injustiça. São várias injustiças”, ressaltou o vereador. Ele enfatizou que, enquanto a prefeitura gasta milhões com advogados externos, serviços essenciais à população, como estacionamentos, pagamento de médicos e aquisição de remédios, enfrentam dificuldades financeiras.
Carlim Imperador apontou para um contrato específico, datado de 13 de julho, em que foram empenhados cerca de 3,8 milhões de reais com uma advogada de Belo Horizonte para realizar um levantamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). O vereador questionou a necessidade de contratar uma profissional de fora para esse tipo de serviço, em detrimento dos advogados locais.
Ele encerrou seu discurso reforçando a importância de se investigar esses gastos exorbitantes com advogados externos e a falta de transparência nos contratos. Carlim Imperador afirmou que a cidade merece uma explicação e que é responsabilidade da Câmara Municipal e do Ministério Público fiscalizar e garantir o uso adequado dos recursos públicos.
A população aguarda esclarecimentos sobre esses gastos e ações para garantir maior transparência nas contratações da administração municipal.

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