Profissionais do HRSM participam de capacitação sobre comunicação de más notícias


Comunicar uma notícia ruim é sempre uma tarefa complexa, que, muitas vezes, exige uma abordagem cuidadosa e empática com o receptor. Para capacitar os profissionais que lidam diariamente com essas situações, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está realizando, nestas quinta (6) e sexta-feiras (7), uma capacitação sobre Comunicação de Más Notícias, promovida pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep).

A capacitação forneceu orientações sobre como dar informações de forma clara e objetiva, evitar o uso de palavras duras e responder aos questionamentos relacionados à má notícia de maneira honesta | Foto: Divulgação/IgesDF

A psicóloga Leidiane Brandão, do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), foi a responsável por ministrar a capacitação e destaca que o curso é voltado para sensibilizar os profissionais de saúde, ensinando-os a comunicar más notícias de maneira mais empática – ela ressalta que más notícias não se referem apenas a falecimentos. A capacitação desta quinta ocorreu no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), e a turma de sexta será realizada na Diep, localizada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

“Qualquer notícia que afete a vida do paciente, por mais simples que possa parecer para o profissional de saúde, pode ser extremamente difícil para ele. O objetivo é sensibilizar os profissionais e apresentar o protocolo existente, que é amplamente utilizado para garantir uma boa comunicação ao repassar uma má notícia”, explica Leidiane.

De acordo com a psicóloga, a capacitação tem como público-alvo toda a equipe multidisciplinar. Entre os temas abordados, foram discutidos tópicos como a importância de comunicar ao paciente sobre sua condição clínica, além de verificar se ele deseja continuar recebendo atualizações sobre seu estado ou prefere que as informações sejam repassadas a um familiar.

A capacitação também forneceu orientações sobre como dar informações de forma clara e objetiva, evitar o uso de palavras duras, responder aos questionamentos relacionados à má notícia de maneira honesta e transparente, compreender os limites do paciente e da família, permitir que o paciente vivencie seu luto e entender que sua reação não é direcionada pessoalmente ao profissional. Além disso, destacou-se a importância dos profissionais aprimorarem suas habilidades de comunicação.

*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)



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