Projeto Pioneiro – “Bosque da Vida”, para lembrar e honrar a memória das mulheres vítimas de feminicídio no DF

SIM, Á VIDA DE TODAS AS MULHERES E MENINAS! Sob esse tema, iniciativa do INSTITUTO VIVA MULHER – DIREITOS E CIDADANIA, presidido pela advogada, ativista e defensora dos direitos das Mulheres, Lucia Bessa, em conjunto com outras entidades:

ABMCJ/DF, Acadêmicos do Riacho Fundo, ACIT , Administração Regional de Taguatinga – GDF, Associação das Soroptimistas do DF, AFABRA, AGROFEM, ATENS UnB– Sindicato dos técnicos de nível Superior das Instituições Federais de Ensino, BPW Brasilia, BPW Brasil, Candaces DF, Carla Geórgia Produções, Conselho de Mulheres Cristas do Brasil, Conexão Brasilia Cultural, Defensoria Pública, Fiocruz, Fórum de Mulher do Mercosul – Brasil, IBDFAM – Instituto Brasileiro de Direito de Família, Instituto Brasileiro de Capoterapia, Instituto Embalando Sonhos, Instituto Josefina Serra, Instituto Mulheres Feminicidio Não, ISDF – Instituto Social do DF, Instituto Vanessa Ribeiro, La parchita Films, Levante Feminista contra o Feminicídio do DF Entorno, Limões Bolos e Doces, Movimento Março por Marielle, MNU – Movimento Negro Unificado, Mulheres em Cena, PROECO, RECITA, Rede Brasil Mulher, SI – Clube Soroptimista Internacional Brasília, Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transporte Privado por Aplicativos do DF, SINPRO, UBM, UCB – Universidade Católica de Brasília e Vizinha você não está sozinha, realizaram diversas atividades no dia 25 de novembro, sábado, em alusão ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra Mulheres.

O dia Laranja, Dia 25 de novembro foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, para chamar a atenção para os mais variados tipos de violência praticados contra as mulheres no mundo todo e para a necessidade de denunciá-los, bem como exigir dos países políticas públicas para a sua erradicação.
Este dia 25/11, nos remete ao assassinato das irmãs Mirabal, na República Dominicana.

Elas eram ativistas políticas que foram assassinadas por ordem do ditador Rafael Leónidas Trujillo. Seus corpos foram encontrados em um precipício, com sinais de estrangulamento e tortura. Pátria, Minerva e Maria Teresa ficaram conhecidas como “Las Mariposas”.

E as atividades do dia 25, estão inseridas nos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra Mulheres, que, no Brasil inicia no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, em face das múltiplas vulnerabilidades da Mulher negra e termina dia 10 de dezembro, Dia Internacional da Declaração dos Direitos Humanos

A população pôde contar com vários serviços. A Defensoria Pública, prestou orientações jurídicas e informações acerca do trabalho dos Defensores. A Universidade Católica, disponibilizou: Aferição de pressão, Teste de glicemia, orientações de cuidado com a pele e Orientações com autocuidado e a Fiocruz, realizou teste de HPV, levando um banheiro químico, próprio para a coleta do material para exame.

Várias atrações culturais, como a Escola de Samba do Riacho Fundo II, Capoterapia, cantora Carliane, e animação do Kangoo Dance .

As Mulheres rurais também participaram, através da AGROFEM, Feirinha Feminina da Agricultura Familiar , sob a coordenação da Dra. Mayara Coelho, com: Brechos, semi joias, peças intimas, artesanatos, terrários, plantas, óculos e muitos outros produtos.

O ápice do evento, foi o Projeto “Relembre nossos Nomes”, que criou de forma pioneira, o BOSQUE DA VIDA, no Taguarparque, em Taguatinga, em respeito e em memória ás 32 Mulheres assassinadas no DF, pelo simples fato de serem mulheres.

No ato foram plantadas, pelas integrantes dos mais variados segmentos presentes, 32 árvores, representando as 32 Mulheres vítimas de feminicídio no DF.

No centro do Bosque da Vida, foi colocado uma placa em homenagem as Mulheres cujas vidas foram ceifadas, com os seguintes dizeres:

“BOSQUE DA VIDA
Em memória às Mulheres vítimas de feminicídio no DF! Cada árvore plantada simboliza os sonhos e as histórias das vítimas de feminicídio, cujos frutos serão exemplos da continuidade da nossa luta contra a violência!
Honraremos a memória e a ancestralidade de cada uma”.

Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Seguranca Pública, o Distrito Federal teve um aumento de 250% no número de feminicídios na comparação entre o primeiro semestre de 2022 e o mesmo período de 2023, e se tornou a unidade da federação com o maior número de mortes de mulheres por questões de gênero, . segundo dados do Forum Brasileiro de Segurança Pública.

“A nossa luta é combater a violência contra a mulher em todas as suas formas ,As raízes profundas de tamanha violência é o machismo estrutural no qual vivemos e nos aprisiona e nos mata, todos os dias.

Esta violência diária e cotidiana, silenciada por um Estado incapaz de frear tanta violência, tem aumentado e hoje, o DF é o pior lugar para as mulheres viverem em segurança!

Reiteramos a importância da denúncia e do compromisso do Estado em coibir, prevenir e enfrentar essa Violência.

Não seremos livres e não pararemos de lutar, enquanto uma mulher for prisioneira.

Não aceitamos esta revoltante realidade”, diz Lucia Bessa.

 

Fonte: Ascom_Instituto_Viva_Mulher

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