Apesar de tentativas de diálogo, integrantes da bancada evangélica demonstram resistência ao diálogo com indicado por Lula ao STF
Após a oficialização da indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliados do ministro da Justiça iniciaram contatos com membros da bancada evangélica no Congresso. Essa movimentação tem o objetivo de estabelecer um canal de diálogo visando à apreciação do nome de Dino pelo Senado.
Entretanto, segundo informações obtidas pela CNN, parlamentares integrantes do bloco evangélico no Legislativo manifestaram relutância em sentar à mesa com o indicado por Lula para o STF. Essa postura é contrária à adotada em relação ao ministro atual da Corte, Cristiano Zanin, que recebeu apoio e acolhida positiva entre integrantes da oposição e da bancada evangélica durante seu processo de indicação.
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A resistência à aproximação com Dino não está ligada a questões relacionadas à pauta de costumes, mas sim ao perfil político percebido por parte da bancada, visto como semelhante ao do ministro Alexandre de Moraes, algo rejeitado, principalmente, pelos bolsonaristas.
Apesar de Dino ser senador eleito pelo Maranhão, há uma percepção entre integrantes da oposição, especialmente entre os evangélicos, de que ele mantém uma atuação política distante. Há preocupações de que, se assumisse uma cadeira no Supremo, adotaria uma postura de “perseguição à classe política”, conforme relatos a veículos de imprensa.
Além disso, a bancada evangélica estava empenhada na indicação de Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia-Geral da União e membro da Igreja Batista. Líderes religiosos chegaram a ser consultados sobre o apoio a Messias no Palácio do Planalto.
Embora os aliados de Lula tenham buscado informações sobre o apoio das igrejas a Messias, o expressivo apoio a este último por parte dos evangélicos leva à conclusão de que, no momento atual, não há interesse em buscar uma aproximação com Dino.
Apesar das dificuldades apontadas, os opositores de Dino não veem um cenário de rejeição ao seu nome no Senado, ainda que antecipem um quadro apertado. A perspectiva é de que ele alcance os 41 votos necessários para assumir a cadeira no Supremo, mesmo diante das resistências encontradas.
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