Quaest: Com Bolsonaro fora do pleito de 2026, 74% acham que ele devia apoiar o nome de Tarcísio

Pesquisa revela preferências de apoio de Bolsonaro e possibilidade de candidato viável para 2026

Por Rogério Cirino

Segundo uma pesquisa do instituto Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (12), caso o ex-presidente Jair Bolsonaro não possa se candidatar nas eleições de 2026, a maioria dos entrevistados acredita que ele deveria apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O levantamento foi realizado com 94 entrevistas online, com pessoas de fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

De acordo com a pesquisa, 74% dos entrevistados sugeriram que Bolsonaro apoiasse Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato ao Palácio do Planalto. Já 19% afirmaram que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), seria o nome ideal para receber o apoio. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) recebeu apenas 1% de apoio, enquanto 5% dos entrevistados escolheram “nenhum desses” e 1% selecionou a opção “outro”.

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As entrevistas foram realizadas entre os dias 6 e 10 de julho, e o público-alvo foi composto por gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro.

A pesquisa também mostrou que, em maio, os resultados eram um pouco diferentes. Naquela ocasião, 66% dos entrevistados apoiavam Tarcísio de Freitas, enquanto 25% preferiam Romeu Zema. Flávio Bolsonaro obteve 3% de apoio, Michelle Bolsonaro ficou com 1%, “nenhum desses” teve 3% e “outro” obteve 1%.

Vale ressaltar que a inelegibilidade de Bolsonaro até 2030 foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas sua defesa ainda pode recorrer tanto ao TSE quanto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Outra questão abordada na pesquisa foi se haveria um candidato viável no pleito de 2026 que não fosse ligado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem a Bolsonaro. Nesse sentido, 57% dos entrevistados responderam que não e 43% disseram que sim.

Comparando com a pesquisa realizada em maio, os resultados foram semelhantes, com 55% dos entrevistados afirmando que não haveria um candidato viável não ligado a Lula e a Bolsonaro, enquanto 45% acreditavam que sim.

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