Projeto, já aprovado na Câmara, deve ter tramitação rápida apesar de discussões sobre ajustes
Após a aprovação unânime da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda na Câmara, senadores já discutem alterações no texto. Entre as propostas está a elevação do limite para R$ 10 mil mensais, além de mudanças nas contrapartidas e na correção de possíveis bitributações.
Mesmo com a possibilidade de ajustes, líderes no Senado projetam votação célere e aprovação com facilidade, inclusive com apoio de parlamentares da oposição. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), ainda não definiu o rito de tramitação, mas há expectativa de consenso em torno da matéria.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) surge como favorito para relatar a proposta, em substituição ao deputado Arthur Lira (PP-AL), responsável pela articulação na Câmara. A aprovação na Casa baixa foi considerada um trunfo do governo e vista como resposta política a recentes desgastes, como a PEC da Blindagem e a votação da anistia.
Se mantido o cronograma, a medida pode beneficiar até 16 milhões de contribuintes a partir de 2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o projeto alia “justiça tributária e equilíbrio fiscal”, mas alertou que a tramitação da medida provisória que taxa aplicações financeiras será essencial para assegurar a compensação orçamentária





