Senadores da CPI retiram acusações de genocídio e homicídio contra Bolsonaro

Cúpula do G7 da comissão também decidiu não propor o indiciamento do senador Flávio Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu retirar do texto final da comissão a sugestão de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de genocídio contra a população indígena e homicídio. A decisão foi anunciada pelo presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), após reunião entre o chamado G7.

No documento preliminar, eram imputados ao ex-capitão 11 crimes. Estão mantidas as acusações de crime de epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, crime contra a humanidade  e crimes de responsabilidade.

Os membros do grupo majoritário também retiraram a proposta de indiciamento do pastor Silas Malafaia por disseminação de fake news, do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) por crime de advocacia administrativa e improbidade administrativa e do secretário especial de Saúde Indígena Robson Santos da Silva.

As decisões foram tomadas na noite de terça-feira 19 após reunião da cúpula da CPI na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O relatório final será lido nesta quarta-feira 20 e votado na próxima semana.

Carta Capital

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