A previsão do tempo indica que a temperatura vai variar entre 15°C e 28°C neste sábado (17), com a velocidade do vento chegando a 11 km/h. A expectativa é por um dia sem chuva
A Fórmula 1 vai contar com um dia de sol e tempo firme para a primeira corrida sprint da temporada 2021. A previsão do tempo indica que a temperatura vai variar entre 15 e 28°C ao longo deste sábado (17).
O Reino Unido é uma região de clima oceânico, caracterizado pela alta umidade e pelo índice pluviométrico elevado. Ainda assim, Northamptonshire, onde fica o traçado de Silverstone, terá um sábado de tempo aberto, sem chance de chuva.
Onde assistir
A Fórmula 1 agora é transmitida pelo grupo Bandeirantes, veja os horários das corridas e dos treinos, e onde assitir:
Sábado (17)
08h – Treino livre 2 – Bandsports
12h15 – Corrida classificatória – Band, Bandsports, Bandplay e site da Band
Domingo (18)
10h30 – Corrida – Band, Bandplay, BandNews FM e site da Band
21h – VT da corrida – Bandsports
Hamilton na pole
Foi diante de uma Silverstone assustadoramente lotada que Lewis Hamilton protagonizou um dos melhores desempenhos em classificação dos últimos anos. O inglês não começou o dia favorito – muito longe disso –, mas encontrou em uma Mercedes ajustada o caminho para domar a Red Bull e Max Verstappen – ao menos por ora. A conquista, que seria a 101ª pole de sua carreira, tem muitos significados e é realmente uma pena que não conste nos livros de estatística. Hamilton ficou impressionado, como poucas vezes, com o próprio ritmo e, não fosse um erro no giro final, teria sido mais rápido mesmo, como disse o chefe Toto Wolff. A atuação primorosa também um recado claro aos adversários: ainda há briga.
E tanto é verdade que o heptacampeão foi para o simulador nesta manhã de sexta-feira (16), na Inglaterra, aproveitando a mudança nos horários de treino e classificação. A ideia foi entender um pouco mais o pacote de atualizações que a Mercedes entregou. Os engenheiros focaram em alterações na área dos bargeboards, as peças que ficam entre as rodas dianteiras e as entradas de ar, na lateral do carro. O trabalho ali é para melhorar o direcionamento do fluxo de ar. O complemento das novidades esteve no assoalho, que foi revisado, como parte do objetivo de reduzir o arrasto e garantir velocidade de reta – o que acabou acontecendo.
É possível dizer que o conjunto novo deu certo. Hamilton liderou a lista de velocidades máximas, e o W12 não apareceu tão difícil de guiar quanto há duas semanas. É um passo importante da Mercedes na luta contra a Red Bull, que segue muito forte, embora tenha sofrido com alguns pontos neste primeiro dia de atividades inglesas.
De qualquer jeito, a pole que não é pole é um sinal de força e de combate. Afinal, a Mercedes e Hamilton não partiam da posição de honra do grid desde o GP da Espanha, lá em maio. E desde então, passaram a enfrentar diversos problemas com o equilíbrio geral do carro, desgaste dos pneus e falta de velocidade. Agora, a equipe parece ter retomado a mão com uma interessante solução que muda o projeto aerodinâmico inicial do carro.
“A Red Bull estava muito veloz no treino livre, mas ficamos focados em nosso trabalho e em tentar nos aproximar. Fiquei no simulador hoje de manhã usando como um treino de classificação, porque foi a primeira vez que tivemos a manhã livre. Passei o tempo ali para dar absolutamente tudo que podia e não deixar pedra sobre pedra”, seguiu.
“A primeira volta foi ótima; a segunda parecia até melhor, mas perdi a traseira na entrada da última curva e fiquei com o coração na boca depois de cruzar a linha. Mas dava para ver a torcida e lembrava muito da minha primeira pole aqui, em 2007”, completou Lewis, se referindo à volta final do Q3, em que cometeu um pequeno erro e não pode melhorar seu tempo.
Fonte: Grande Prêmio