A Suécia tornou-se “A Capital do Estupro” por receber refugiados muçulmanos?
A Suécia é a “capital mundial do estupro”, como o Breitbart e demais anti-islâmicos do mundo todo afirmam? É a chamada “invasão muçulmana de imigrantes” a responsável por isso? A “cultura muçulmana do estupro” está por trás disso? Na verdade, o fato é que simplesmente a Suécia tem leis mais rígidas contra crimes sexuais como estupro, e que as mulheres suecas são criadas para não aceitarem qualquer coisa.
A Suécia é um reduto do feminismo e um país que aceitou muitos refugiados, especialmente muçulmanos. Quase todas as vezes que o jornal fala sobre a ”cultura islâmica do esturpo” na Europa, eles mencionam a Suécia como o pior cenário. A Suécia é a “capital do estupro do mundo ocidental”, afirma.
Na verdade, de acordo com essas estatísticas, muitos estupros são registrados na Suécia: 63.5 incidentes de estupro por 100.000 habitantes. Os EUA, com 300 milhões de habitantes, têm 27. Isso levaria você a pensar que o número de estupros está disparando, mas então você para para analisar os dados. A Suécia com dez milhões de pessoas tem 5.960 estupros, Azerbaijão 16, Índia apenas 22.000, Líbano 19, Moçambique 44! E a Arábia Saudita afirma que quase não há estupro em seu país, e o Egito tem cerca de 100 ao todo, e no Canadá 576.
Imigrantes muçulmanos são os que mais cometem?
Os imigrantes têm taxas mais altas de acusações criminais do que os nativos na maior parte da Europa, mas nos EUA ocorre o contrário.
A Dinamarca é um dos países que tem números “disparados” de estupros, de acordo com o Breitbart. Bem, certamente há uma super-representação estatística dos imigrantes nas estatísticas de estupro. O jornal dinamarquês BT relatou há alguns anos que três vezes mais pessoas de origem imigrante são condenadas por estupro do que pessoas de origem dinamarquesa.
Em 2015, primeira manchete é sobre crimes que têm a ver com agressão sexual (Sexualforbrydelser). A segunda manchete trata de estupro (Voldtaekt). As estatísticas mostram o número de condenados por ano e sua descendência.
89,77% da população da Dinamarca de mais de 5.580.516 era de ascendência dinamarquesa. Isso significa que há 10%, ou cerca de 560.000, com descendência estrangeira. Deles, cerca de 200.000 a 250.000 são muçulmanos. Em 2015, 553 pessoas foram condenadas por crimes sexuais, 456 eram descendentes de dinamarqueses. 49 foram condenados por estupro, 21 eram de ascendência não dinamarquesa (statistikbanken). Ruim, mas dificilmente tão alarmante que você possa alegar que “a Europa está entrando em colapso” devido a “estrangeiros” que “predominantemente” são “muçulmanos”. (E alguns dos não-dinamarqueses são visitantes do país que não vivem na Dinamarca.)