Tensão aumenta em portestos em universidades dos EUA, já são mais de mil presos

campamento no campus da Universidade Columbia - REUTERS/Caitlin Ochs

Polícia intervém em manifestações na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e em outras instituições

Novos confrontos entre manifestantes pró-Palestina e pró-Israel na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) nesta quarta-feira (1º) aumentaram a tensão em meio aos protestos em diversas universidades dos Estados Unidos. As forças policiais chegaram ao campus da UCLA na manhã de hoje, respondendo a um ambiente de confronto entre estudantes de ambos os lados.

O cenário de embate se estendeu para outras instituições de ensino superior, como a Universidade de Columbia e o City College, onde mais de 230 pessoas foram detidas na noite de terça-feira (30). Na Universidade de Columbia, a polícia entrou no Hamilton Hall e utilizou granadas de atordoamento para dispersar manifestantes pró-palestinos.

A situação escalou rapidamente em outras universidades dos EUA, como na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, onde manifestantes retiraram a bandeira dos EUA do campus e a substituíram pela bandeira palestina, resultando em detenções. Na Universidade do Texas-Austin, a presença policial e as prisões têm gerado controvérsia, com promotores locais pedindo um acordo com os organizadores dos protestos estudantis.

Os confrontos e detenções ocorrem em meio a uma onda de protestos que se espalhou por mais de 25 campi universitários em pelo menos 21 estados, com mais de 1.000 pessoas presas desde 18 de abril. Embora algumas universidades tenham alcançado acordos com os manifestantes, liberando acampamentos de protesto, a tensão persiste em várias instituições em todo o país.

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