Tijolo Solidário, um modelo de arquitetura sustentável com restos de construção civil

O idealizador Paulão da Estrutural junto com o governador Ibaneis e a administradora da cidade Estrutural, Vânia Gurgel | Foto: Redes Sociais

O projeto diminui o déficit habitacional protegendo o meio ambiente

O idealizador do projeto piloto na cidade Estrutural do Distrito Federal, Paulo Batista, tem apresentado de forma simplificada a justificativa para os estados e municípios do país aplicarem esta política pública que além de proteger o meio ambiente, gera empregos e renda, contribuindo para a construção de moradias populares.
A falta de gerenciamento de resíduos da construção civil gera um problema que afeta profundamente o planeta e, de forma específica, a saúde financeira das construtoras e a gestão de resíduos sólidos da administração pública.
Em 2019, se produziu cerca de 290,5 toneladas de resíduos por dia no Brasil. Isso dá uma média de 520 kg de resíduo por dia para cada habitante do país. Consegue imaginar isso? É como se cada pessoa produzisse mais de meia tonelada de entulho todos os dias.
Se todos os resíduos de construção civil produzidos no país em um único dia fossem reciclados, poderíamos construir 2 estádios do Maracanã. Sim, 2 Maracanãs… por dia!
Imagine agora levando para o combate ao déficit habitacional, que no Brasil passou de 5,657 milhões, em 2016, para 5,877 milhões, em 2019. O crescimento relativo foi de 8% em 2019, antes da pandemia.
Um dos desafios mais importantes do desenvolvimento urbano no Brasil e países da região é oferecer moradias de baixo custo para famílias de baixa e média renda.
Considerando que o Governo do Brasil tem a oportunidade de explorar novos modelos para a provisão de moradia, especialmente para atender os grupos mais vulneráveis de baixa renda, a proposta do tijolo solidário mininizará esse problema social e ambiental.
O Novo Marco Regulatório de Saneamento Básico apresenta regras voltadas para drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos e também prazos para que estados e municípios cumpram as normas para implantação de um plano de gestão.
O tijolo solidário tem parceria com o Governo do Distrito Federal e a sociedade cívil, e serve como uma grande oportunidade para os instrumentos de gestão de resíduos sólidos justificarem suas ações sociais e de proteção ambiental, além de ser um catalisador para o combate ao aquecimento global e uma proposta de aquisição de crédito carbono.
Vídeo da visita do governador Ibaneis ao projeto

O estado de Goiás também demonstrou interesse na parceria

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