A lendária cantora Tina Turner, conhecida como a rainha do rock ‘n’ roll, faleceu aos 83 anos, deixando para trás um legado musical inigualável.
Por Rogério Cirino
Sua morte foi anunciada em um comunicado oficial divulgado nas redes sociais de Tina, onde se expressou profunda tristeza pela perda de uma amiga querida e destacou a magnitude de sua contribuição musical. Tina Turner, cuja carreira começou em uma trajetória humilde e superou um casamento notoriamente abusivo, tornou-se uma das artistas femininas mais populares de todos os tempos.
De acordo com um representante de Tina, ela faleceu “pacificamente após uma longa doença” em sua residência em Küsnacht, perto de Zurique, na Suíça, nesta quarta-feira (24), conforme relatado à Reuters. O comunicado oficial enfatizou a imensa tristeza pela perda de Tina Turner, descrevendo como sua música e paixão incansável pela vida encantaram milhões de fãs ao redor do mundo, inspirando gerações futuras de artistas.
Tina Turner era conhecida por suas performances cativantes ao vivo e alcançou uma série de sucessos no R&B durante a década de 1960 e início dos anos 70, ao lado de seu marido dominador e violento, o guitarrista Ike Turner. No entanto, ela encontrou a coragem de deixar essa relação abusiva, fugindo do quarto de hotel em Dallas com apenas 36 centavos.
Apesar de um período de carreira solo com dificuldades, Tina Turner fez um retorno triunfante em 1984 com o lançamento de seu álbum multiplatina “Private Dancer” e o sucesso número um “What’s Love Got to Do With It”. Rapidamente, ela se tornou uma superestrela global, dominando a MTV com suas perucas extravagantes, saias curtas e suas famosas pernas longas, deslumbrando os palcos com saltos de sete centímetros.
O videoclipe de sua música “What’s Love Got to Do with It”, onde ela desafiava o amor como uma “emoção de segunda mão”, conquistou o topo das paradas musicais e personificou o estilo dos anos 1980, enquanto ela caminhava pelas ruas de Nova York com seu cabelo loiro espetado.
