Trump volta a sugerir ataque terrestre na Venezuela pelo segundo dia seguido

Presidente dos EUA afirma que ofensiva por terra seria o próximo passo após operações marítimas contra o narcotráfico, elevando a tensão com o governo Maduro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), voltou a sugerir nesta sexta-feira (12) a possibilidade de ataques terrestres contra traficantes de drogas com atuação na Venezuela. A declaração foi feita pelo segundo dia consecutivo, durante discurso no Salão Oval da Casa Branca.

Segundo Trump, a mudança de estratégia ocorreria após o que ele classificou como um “sucesso sem precedentes” das forças americanas na interceptação de narcóticos por via marítima. O presidente afirmou que os EUA estariam conseguindo barrar até 96% das drogas que entram no país pelo mar.

Na véspera, Trump já havia adotado tom semelhante, mencionando uma redução de 92% no tráfico marítimo. Em ambas as falas, o presidente afirmou que “pessoas que trazem drogas para os Estados Unidos são alvos”, sinalizando uma escalada na retórica militar.

A tensão aumentou após a apreensão do petroleiro Skipper, na costa da Venezuela, na quarta-feira (11). A ação marcou a primeira captura de uma carga de petróleo venezuelana pelos EUA desde a imposição de sanções em 2019, aprofundando o impasse diplomático entre os dois países.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos ampliaram sua presença militar no Caribe, alimentando especulações sobre uma possível intervenção direta na Venezuela. O governo de Nicolás Maduro rejeita as acusações de envolvimento com o narcotráfico e classificou as ações americanas como hostis.

De acordo com dados divulgados por autoridades americanas, mais de 20 operações militares foram realizadas neste ano no Caribe e no Pacífico contra embarcações suspeitas de tráfico. Essas ações resultaram na morte de quase 90 pessoas, o que provocou críticas de defensores de direitos humanos e questionamentos no Congresso dos EUA.

Enquanto parlamentares republicanos apoiam a ofensiva, democratas levantam dúvidas sobre a legalidade das operações e cobram mais transparência, incluindo a divulgação integral de registros audiovisuais das ações militares.


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