Vídeo – Entrevista com o Empreendedor Público, Tito Santana, que fala sobre a simplificação do terceiro setor

ENTREVISTA Tito Santana - terceiro setor

No bate-papo com Helio Rosa, Tito Santana fala sobre Terceiro Setor, Elaboração de Projetos, Prestação de Contas, Emendas Parlamentares, tudo na ótica do Empreendedorismo Público

Olá pessoal, aqui é o Helio Rosa, jornalista e editor-chefe do BSB Times. Agora, nós temos a honra, nesta semana, de falarmos com o Tito Santana, um jovem publicitário que está dando o que falar no Brasil com o título de empreendedor público. Vamos aproveitar e falar com ele alguns temas importantes que muita gente tem acompanhado nas redes sociais.

BSBT – O que você tem a falar para os nossos seguidores desta marca que ficou do Tito Santana sobre o Terceiro Setor neste período da pandemia?

TS – Bem, quando a gente fala de empreendedor público, tem muita gente questiona, o termo empreendedor público, mas o empreendedorismo em si já vem da falta de solucionar problema, ele não é só abrir um empreendimento, um negócio, não exclusivamente isso, é você solucionar problema, quando a gente se depara com a situação como ou a circunstância como a pandemia, uma coisa generalizada, um isolamento social geral, a gente acaba enfrentando situações que são problemas a serem resolvidos, são circunstâncias que a própria sociedade civil precisa que sejam resolvidos, quando tem alguém que se prontifica a propor soluções pra diversas áreas, diversas políticas públicas, pautando a solução de problemas, pautando o empreendedorismo, a gente acaba se destacando, eu fico muito lisonjeado até por que as pessoas têm reconhecido que as propostas que estamos trazendo tanto de projetos, produtos socioculturais como conteúdo educador mesmo, conteúdo voltado a educação das pessoas, tem feito a diferença mesmo em época de pandemia. Então, acho que é muito relacionado a solução de problemas.

BSBT – Quando a gente fala em solução de problemas, ela vem junto com ideias inovadoras, o que você tem a destacar no terceiro setor, um diferencial que você tem apresentado na elaboração de projetos?

TS – Bem, sou muito grato à Deus e muito grato a minha mãe por ter me criado desta forma também, eu tenho um “feeling” que acredito que muita gente tem, mas pouco valorizam e eu tento explorar um pouco isso que é o “feeling” de você perceber dentro de sua rotina, dentro de tudo aquilo que você vive, que você utiliza em seu cotidiano coisas que podiam ser melhores e no terceiro setor não é diferente. No terceiro setor nós temos ações tanto da sociedade civil  para a  sociedade civil como do primeiro setor, do Estado, do governo para a sociedade civil que são grandiosas , mas que poderiam ser melhores, acho que a grande magia é você analisar na ótica de interesse público mesmo, o que é de interesse público e será que daquela forma que é prestada para a sociedade civil, ela é a forma mais adequada ou pode ser otimizada, então o grande “tchan” disso tudo, a grande alavanca dessas ideias exatamente é você analisar com a realidade de vida, não só exclusivamente na sua mas em toda a sociedade que você está incluído, é o grande “Q” da questão.

BSBT – Nós temos percebido que você tem também um grande destaque que é a chamada prestação de contas, é o que mais assusta o terceiro setor, as entidades que fazem hoje do MROSC, que você vai poder falar um pouco sobre isso, por que que você tão jovem consegue administrar tão bem a chamada prestação de contas?

TS – Olha, inclusive no meu canal do empreendedor público, a gente tem lançado alguns vídeos pequenos e um dos vídeos pequenos que a gente fala é exatamente a prestação de contas. As pessoas tendem a enxergar a prestação de contas como uma coisa que se faz depois da execução do seu projeto, quando na realidade você tem que fazer durante quiçá antes de começar o projeto você já tem uma estrutura para a prestação de contas, acho que é uma questão de organização, nós temos várias ferramentas online, estamos usando uma agora para este bate-papo, mas temos várias ferramentas de diferentes fins, de diferentes preços, até mesmo gratuitas, que as pessoas pouco exploram, acho que tem muito a ver com você está antenado com ferramentas que você tem ao seu redor e até mesmo de forma gratuita pra você utilizá-las dentro da execução dos seus projetos, então a prestação não é um bicho de sete cabeças é só um monitoramento continuado do que você está executando, então o grande ponto aí, o que foge da curva e exatamente você ter o domínio dessas ferramentas que são enormes, uma questão de pesquisa mesmo, estudar um pouquinho.

BSBT – Legal, gostei desta resposta quanto a questão da prestação de contas que não é um bicho de sete cabeças, e quando se fala emendas parlamentares, tem instituições que têm muitas dificuldades de conseguir chamar a atenção em nível de políticas públicas, os parlamentares, por que você também é uma das pessoas que tanto admiro nesta área do terceiro setor, por que você tem conseguido fazer uma excelente apresentação dos projetos e, com isso, conquistado a atenção de parlamentares e também nos explica o que você faz para distribuir isso de uma  forma burocrática e tão rápida, de forma efetiva e eficaz, a gente observado isso, o Tito Santana, empreendedor público, mesmo só falando sobre as emendas parlamentares, como você consegue fazer este desenrolar, esta chamada da atenção e também a conquista do parlamentar para fazer a destinação de recursos?

TS – Bem, não é comum as pessoas terem o “feeling”, terem essa sensibilidade para publicidade, eu já sou da área de marketing, já sou da publicidade, ficou muito fácil eu adaptar toda aquela realidade que eu vivia de disputa de produto, de atenção do consumidor, adaptá-la para o terceiro setor. Você ver que a grande massa que vai pedir emenda parlamentar, que vai captar recurso público, levando documentos extensos , documentos de 20, 30 páginas, só com areal 12 com a fontezinha escrita não sei o quê , achando que está arrasando, quando na realidade o que o deputado quer, o que o parlamentar, o que aquele representante da figura pública quer é sentir um pouco o que vai acontecer, ela espera que você dê ênfase naquilo que realmente importante pra ela entender, a metodologia em si , se você vai começar por aqui, se vai andar por ali, vai terminar ali, ela não é tão importante tanto do que você falar vou beneficiar tantas pessoas, esse público eu vou atuar, este projeto tem a ver com a pauta do seu mandato, então você compatibilizar isso com a realidade do parlamentar tanto a realidade dele do cotidiano, do que excessivos documentos, de excessivas páginas, você trazer um aspecto mais visual, você trazer algumas que se destacam, acho que é um grande diferencial, é você exatamente ter um olhar clínico para o documento que você está entregando, não simplesmente entregá-lo achando que está arrasando só por que ele é bom.

BSBT – Quais são as principais ferramentas para realmente ser um empreendedor público?

Na verdade, achei que caí de paraquedas no termo, por que o Instagram não tinha ninguém, o Facebook não tinha ninguém, o Twitter não tem ninguém, o site mesmo o empreendedorpublico.com.br ninguém tinha comprado o domínio, então assim, é exatamente um termo pioneiro, eu acho que o grande embate que ele leva é a desconstrução dessa sensação, que é uma sensação, não uma verdade uma verdade absoluta de que o empreendedorismo está exclusivamente relacionado ao segundo setor, quando a gente do empreendedorismo e traz esta visão da solução de problemas a gente quer desburocratizar um pouco, então o empreendedor público é aquela pessoa que consegue e se dispõe sobretudo a entender os processos, então o empreendedor público é aquela pessoa  que está disposta a simplificar o terceiro setor, mesmo que ela não faça parte do terceiro setor, que ela faça do segundo ou do primeiro setor, então o servidor público ele pode ser um empreendedor público que ele simplifica os processos tanto para sociedade civil ser melhor assistida quanto pra ele conseguir executar melhor o seu trabalho, então, a minha visão de empreendedor público é que muitas pessoas vão considerar estranho falar de empreendedorismo no terceiro setor, e já consideram, por que estamos falando de um setor que veio da raiz filantrópica. É muito também uma questão de interpretação. É isso que eu quero trazer para as pessoas, quero desconstruir essa ideia que é relacionada a fins lucrativos, mas que na verdade é relacionado à metodologia operacional, acho que tem mais a ver com isso.

Tito Santana, quero mais uma vez agradecê-lo e nos colocar à sua disposição e também agradecer aos nossos seguidores. Qualquer coisa nas redes sociais, pesquise empreendedor público lá você encontrará Tito Santana.

Helio Rosa para o BSB TIMES.

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