Vídeos flagram mulheres seminuas dançando em estabelecimento, gerando revolta na comunidade local.
Vídeos gravados por moradores da QNN 23, em Ceilândia (DF), revelam cenas preocupantes que se repetem diariamente em um estabelecimento comercial da região. As imagens mostram mulheres dançando, muitas vezes seminuas, em um local conhecido entre os moradores como o “bar da putaria”. A situação tem gerado indignação na população local, que também reclama do barulho alto durante a madrugada, do acúmulo de lixo na calçada e relatos de brigas e nudez no espaço.
Testemunhas confirmaram os relatos por meio de gravações, evidenciando o som em alto volume após as 22h, perturbando até mesmo moradores do prédio mais próximo. Uma pessoa, que preferiu não se identificar, descreveu situações perturbadoras como urinar na porta do estabelecimento, casais quase mantendo relações sexuais próximos à entrada, além do uso de drogas ilícitas. Outros residentes relataram que o local se transformou em ponto de prostituição e consumo de entorpecentes, afetando a segurança e o sossego do bairro.
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Diante dos transtornos enfrentados, os moradores têm se mobilizado para fechar o bar, buscando apoio da Administração Regional de Ceilândia e acionando a polícia após noites caóticas no estabelecimento. Além disso, estão reunindo evidências em forma de vídeos, áudios e outros elementos para embasar suas queixas. A situação é agravada pela presença de outro estabelecimento próximo, resultando em uma competição de volume sonoro e problemas adicionais.
Em setembro, vídeos de uma briga generalizada entre frequentadores de bares e seguranças na região viralizaram nas redes sociais, chamando atenção para a situação. Apesar do funcionamento do bar até as 2h, denunciantes afirmam que as festas incômodas muitas vezes se estendem até o amanhecer, afetando drasticamente a qualidade de vida dos residentes locais, que reclamam da impossibilidade de descanso devido ao barulho constante.
O Metrópoles buscou contato com o responsável pelo estabelecimento denunciado como espaço de prostituição e consumo de drogas, porém, até o momento desta reportagem, não obteve retorno sobre os relatos feitos pelos moradores.