Quem é Bashar al-Assad, ditador que comandou a Síria por 24 anos

Ele se tornou sucessor por conta da morte do irmão mais velho

FONTE: PLENO.NEWS

Bashar al-Assad Foto: VLADIMIR GERDO/SPUTNIK/KREMLIN//EFE/EFEVISUAL

O ditador da Síria, Bashar al-Assad, deixou o país após o grupo de rebeldes HTS, liderado por Mohammed al-Golani, ter tomado a capital do país, Damasco. Bashar al-Assad assumiu o poder em junho de 2000 e ficou, portanto, 24 anos no comando.

Bashar al-Assad recebeu asilo na Rússia, conforme informou uma fonte do Kremlin à agência de notícias oficial russa TASS.

A família Assad comandou a Síria desde a década de 1970, quando, por meio de um golpe de estado, Hafez Assad assumiu o poder. São de origem alauita, minoria religiosa xiita na Síria.

Bashar nasceu no dia 11 de setembro de 1965, em Damasco. Ele estudou Medicina, se especializou em oftalmologia, e fez pós-graduação em Londres, Inglaterra.

Filho de Hafez, Bashar não seria o sucessor, mas chegou ao posto porque seu irmão mais velho morreu em um acidente, em 1994. O ditador tem 59 anos de idade e sucedeu o pai, Hafez al-Assad, que morreu no ano 2000 após três décadas de governo na Síria.

HTS: Grupo que liderou derrota de Assad é dissidente da Al Qaeda

HTS (Hayat Tahrir al-Sham) é chefiado pelo comandante militar Abu Mohammad al-Jolani

Abu Mohammad al-Jolani Foto: Frame de vídeo / YouTube / Al Jazeera English

Após 24 anos no poder, o aparentemente invencível ditador da Síria, Bashar al-Assad, foi derrotado por uma insurreição que se levantou no fim de novembro e que, em cerca de duas semanas, foi capaz de tomar diversas cidades-chave do país, chegando finalmente à capital Damasco, quando a queda do regime se concretizou. Mas afinal de contas, quem são os responsáveis por destituir o governo da família Assad, que se perpetuava há mais de 50 anos?

Os rebeldes que se levantaram contra Bashar al-Assad são provenientes de diferentes grupos, no entanto, o principal deles é o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que em português é conhecido como Organização para a Libertação do Levante. A facção, que é considerada terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, é dissidente da Al Qaeda.

O fundador do HTS chama-se Abu Mohammed al-Golani, que iniciou sua trajetória como lutador juntando-se à Al Qaeda na guerra contra os EUA no Iraque. Al-Golani retornou à Síria durante a guerra civil no país, criando a afiliada da Al Qaeda na nação síria, Jabhat Al Nusra.

Abu Mohammad al-Jolani Foto: Frame de vídeo / YouTube / Al Jazeera English

Após 24 anos no poder, o aparentemente invencível ditador da Síria, Bashar al-Assad, foi derrotado por uma insurreição que se levantou no fim de novembro e que, em cerca de duas semanas, foi capaz de tomar diversas cidades-chave do país, chegando finalmente à capital Damasco, quando a queda do regime se concretizou. Mas afinal de contas, quem são os responsáveis por destituir o governo da família Assad, que se perpetuava há mais de 50 anos?

Os rebeldes que se levantaram contra Bashar al-Assad são provenientes de diferentes grupos, no entanto, o principal deles é o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que em português é conhecido como Organização para a Libertação do Levante. A facção, que é considerada terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, é dissidente da Al Qaeda.

O fundador do HTS chama-se Abu Mohammed al-Golani, que iniciou sua trajetória como lutador juntando-se à Al Qaeda na guerra contra os EUA no Iraque. Al-Golani retornou à Síria durante a guerra civil no país, criando a afiliada da Al Qaeda na nação síria, Jabhat Al Nusra.

De acordo com os EUA, o grupo terrorista incumbiu a Jabhat Al Nusra de derrubar o governo de Assad e criar um novo regime com base na lei islâmica sharia. A Nusra foi considerada terrorista em 2013 pelo país norte-americano, que acusou o grupo de ataques suicidas e mortes de civis.

Com o passar do tempo, a Nusra se tornou a mais poderosa facção a rivalizar com Assad. Entretanto, ela resolveu romper seus laços com a Al Qaeda em 2016 devido a diferenças ideológicas.

A partir daí, a Nusra passou a se chamar Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), como conhecemos hoje. Embora al-Golani tenha tentado se desvincular de suas origens na Al Qaeda, seu novo grupo também foi designado como terrorista pelos EUA em 2018. O país ainda pôs uma recompensa por al-Golani no valor de 10 milhões de dólares (R$ 61 milhões).

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