Biden e Putin farão videoconferência hoje para “estabilizar as relações”

Os presidentes devem abordar várias questões, como pandemia, luta contra as mudanças climáticas e o mercado petrolífero

O presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terão uma videoconferência na terça-feira, informou a agência de notícias RIA Novosti, citando o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

De acordo com Peskov, os presidentes conversarão nesta terça-feira (7) à noite. “Os presidentes decidirão por conta própria”, disse ele, quando questionado sobre quanto tempo durariam as negociações.

Os presidentes devem abordar várias questões, como pandemia, luta contra as mudanças climáticas e o mercado petrolífero. Acredita-se que também serão abordadas preocupações com a atividade militar da Rússia junto da fronteira com a Ucrânia, que se vê ameaçada. Os dois países passam por uma crise diplomática, que envolveu ao longo do ano a expulsão de diplomatas de parte a parte.

É possível ainda que haja, na sequência, um encontro presencial, informou o The Washington Post.

Por sua vez, o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, afirmou ter boas expectativas sobre a aproximação. “Acredito que o próximo encontro entre os dois presidentes ajudará a estabilizar as relações e acalmar a situação, que ficou ‘superaquecida’ na Europa e em todo o mundo”.

Acordos de Minsk

A imprensa dos EUA informa que antes da reunião com o homólogo russo, Joe Biden, teve uma conversa com aliados europeus, incluindo o presidente da França, Emmanuel Macron, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

Em um documento divulgado pela Casa Branca, os líderes mundiais fizeram um pedido que a Rússia a diminua as tensões recentes e apontam que a diplomacia é a única maneira de resolver o conflito em curso com a Ucrânia. Ele reiteraram a necessidade da implementação dos termos constantes nos Acordos de Minsk – assinado em 2014 – que tratam da questão no território ucraniano.

“Os líderes enfatizaram seu apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia. Eles concordaram que suas equipes permanecerão em contato próximo, inclusive em consulta com aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e parceiros da União Europeia, em uma abordagem coordenada e abrangente” para lidar com as atuais tensões, diz o documento.

Elna Souza – Diplomacia Business

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