PIB atinge R$ 10,9 trilhões; agropecuária cresce 15,1%, influenciando positivamente o indicador
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que representa a soma das riquezas do país, registrou estabilidade no quarto trimestre de 2023, sem variação significativa em relação ao trimestre anterior. No entanto, no acumulado do ano, o PIB apresentou um crescimento de 2,9%, totalizando R$ 10,9 trilhões, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O destaque do crescimento econômico foi a atividade agropecuária, que cresceu expressivos 15,1% de 2022 para 2023. O setor agrícola, impulsionado pelo aumento da produção e ganho de produtividade, teve uma influência significativa no resultado final do PIB. Além disso, a indústria (1,6%) e os serviços (2,4%) também contribuíram para o desempenho positivo.
O PIB per capita alcançou R$ 50.194, representando um avanço de 2,2% em termos reais em comparação a 2022. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, ressaltou que o setor agropecuário obteve resultados recordes, impulsionado principalmente pelo crescimento na produção de soja e milho.
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O desempenho positivo também foi observado nas indústrias extrativas, que registraram alta de 8,7%, impulsionada pela extração de petróleo, gás natural e minério de ferro. Em serviços, todas as atividades apresentaram crescimento, com destaque para atividades financeiras, seguros e serviços relacionados, com um aumento de 6,6%.
Pela ótica da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias teve um avanço de 3,1%, refletindo melhorias nas condições do mercado de trabalho e nos programas de transferência de renda do governo. A Formação Bruta de Capital Fixo teve uma queda de 3,0%, destacando-se a redução de máquinas e equipamentos em 9,4%.
O setor externo também teve impacto, com um aumento nas Exportações de Bens e Serviços de 9,1% e uma queda nas Importações de Bens e Serviços de 1,2%. A taxa de investimento em 2023 foi de 16,5% do PIB, menor do que em 2022, enquanto a taxa de poupança ficou em 15,4%.
Na comparação trimestral, o PIB apresentou estabilidade, com crescimento em setores como indústria, serviços e agropecuária. O destaque negativo foi observado nas indústrias de transformação e na construção, ambas com queda.
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