Empresa de Tecnologia C Spire Critica “Zombaria” Feita Durante Cerimônia de Abertura
Paulo Moura – 28/07/2024 12h08 | Atualizado em 28/07/2024 12h37
A empresa de tecnologia C Spire anunciou a retirada de seu patrocínio dos Jogos Olímpicos de Paris após a polêmica encenação do quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, por um grupo de travestis durante a cerimônia de abertura. Em uma postagem na rede social X, a C Spire expressou seu choque com a “zombaria” apresentada no evento.
“Ficamos chocados com a zombaria da Última Ceia durante as cerimônias de abertura das Olimpíadas de Paris. C Spire retirará nossa publicidade das Olimpíadas” – declarou a companhia.
Polêmica e Críticas
A apresentação na cerimônia de abertura dos Jogos de Paris, na última sexta-feira (26), que fez referência ao quadro “A Última Ceia”, gerou revolta entre políticos cristãos e pastores brasileiros, que consideraram a cena uma blasfêmia.
O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Rio de Janeiro, foi um dos primeiros a se manifestar. Ele afirmou que a representação “woke” de um ícone do cristianismo é “escárnio” e “deboche”.
“Na verdade, o cristianismo sempre foi odiado. Agora, o que vimos ao vivo em Paris foi escárnio e deboche com a fé cristã, além, é claro, de desrespeitoso” – escreveu Vargens no Instagram.
O pastor Anderson Silva também se manifestou pelas redes sociais, afirmando que “a intolerância dos tolerantes zomba da fé cristã”. Silva questionou o que aconteceria se Alá fosse blasfemado no evento e concluiu que Deus não precisa de defensores, mas de testemunhas.
“A intolerância dos tolerantes zomba da fé cristã nas Olimpíadas da França, pois sabem que cristãos são pacíficos. Queria ver se ocorreria Olimpíadas ou como ele te reinaria tragicamente se Allah fosse blasfemado. O melhor de tudo?! Deus não pediu defensores, pediu testemunhas! Deus mesmo vingar-se-á de cada zombador!” – completou Anderson Silva.