Bolsonaro chama Moraes de “ditador” em ato de 7 de setembro

Em discurso na Avenida Paulista, ex-presidente intensifica críticas a Moraes, atribuindo ao ministro mais danos ao país do que ao atual governo

Durante a manifestação de 7 de setembro na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de “ditador” e afirmando que ele faz “mais mal ao Brasil” do que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro discursou para uma multidão que se reuniu em apoio ao impeachment de Moraes, colocando o ministro como o principal alvo de sua fala.

Bolsonaro, presidente de honra do Partido Liberal (PL), também relembrou sua vitória nas eleições de 2018, descrevendo-a como uma “falha do sistema”, e apontou para uma perseguição política que, segundo ele, teria se iniciado após sua luta contra a corrupção. Ele traçou uma distinção entre dois tipos de “ladrões”: os que roubam dinheiro, em referência direta a Lula, e os que “roubam o futuro e a liberdade”, em clara alusão a Moraes.

O ex-presidente reiterou que nunca teria passado a faixa presidencial para Lula, a quem classificou como “ladrão”, e voltou seu discurso para atacar diretamente Moraes, reafirmando sua narrativa de que o ministro é responsável por um estrangulamento das liberdades e da democracia no Brasil. O evento serviu como mais uma demonstração do crescente antagonismo entre Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal, especialmente com o ministro Moraes.

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