Brasil não sabia de operação para tirar asilados de embaixada, dizem fontes

EUA afirmaram que cinco opositores venezuelanos foram “resgatados” em operação

FONTE: CNN BRASIL

O Brasil não soube previamente da operação liderada pelo governo de Donald Trump para retirar os cinco opositores venezuelanos que estavam na embaixada da Argentina em Caracas e levá-los para os Estados Unidos.

O Brasil, que tutela a embaixada argentina em Caracas desde que os diplomatas de Javier Milei foram expulsos da Venezuela em agosto do ano passado, não foi informado da iniciativa americana para a retirada dos asilados e só ficou sabendo posteriormente do ocorrido.

Segundo fontes diplomáticas, não havia segurança brasileira na casa, que era vigiada pela polícia local e pelo Serviço Bolivariano de Inteligência. E não houve nenhum contato por parte dos EUA ou da Argentina para informar ao Brasil sobre a operação.

A diplomacia brasileira afirma ter insistido em reiteradas oportunidades para que o regime de Nicolás Maduro desse um salvo-conduto para que os cinco integrantes da equipe da líder opositora María Corina Machado pudessem sair da Venezuela.

“Fazemos diplomacia, não operação hollywoodiana”, disse uma alta fonte diplomática  ressaltando que a operação liderada pelos EUA foi sigilosa, quando a ênfase do Brasil foi em negociar com Caracas a garantia de condições mínimas para os asilados, o que já implicava um “grande esforço diplomático”.

Os pedidos do Brasil para a concessão dos salvo-condutos, no entanto, sempre foram negados pelo chavismo. Ainda não há informações oficiais sobre se os opositores, que estavam na embaixada argentina desde março do ano passado, obtiveram essa autorização para sair do território venezuelano em segurança.

A confirmação de que eles saíram da Venezuela e que estão nos EUA veio através de uma postagem do secretário de Estado americano, Marco Rubio, na rede social X.

“Os EUA saúdam o resgate bem-sucedido de todos os reféns do regime de Maduro na embaixada da Argentina em Caracas. Depois de uma operação precisa, todos os reféns agora estão em solo norte-americano”, escreveu o secretário.

Rubio qualificou o regime de Maduro como “ilegítimo”, e afirmou que ele debilitou as instituições venezuelanas, violou os direitos humanos e colocou em risco a segurança da região

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