Governo de Goiás pode liberar R$9 milhões em linhas de crédito para autônomos e pequenas empresas de vans

Governo pode liberar R$9 milhões em linhas de crédito para autônomos e pequenas empresas de vans

Por meio da Goiás Fomento, Estado também vai disponibilizar, nos próximos três meses, cestas básicas para 2 mil trabalhadores da categoria

Fonte: Jornal Opção

A Goiás Fomento informou nesta quarta-feira, 27, que pode liberar, de imediato, R$ 9 milhões para linhas de crédito, em condições especiais, aos trabalhadores autônomos do transporte escolar e de turismo em Goiás, que estão há quase três meses sem renda devido as medidas de restrição das atividades econômicas no Estado. A linha de crédito será no valor de até R$ 9 mil para cada operação, divididos em três parcelas mensais de R$ 3 mil, com 12 meses de carência e 48 meses para pagamento. As parcelas são decrescentes. Inicialmente, poderão ser atendidos até 1 mil pedidos de empréstimo.

“Além de um ano de carência, ou seja, o empréstimo só começará ser pago 12 meses depois de liberado o crédito, a parcela começará na casa dos R$ 300,00 e chegará num valor bem menor na parcela final. Portanto, é algo que ajudará muito a urgência financeira hoje dos trabalhadores da categoria”, afirmou o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira.

Os representantes das cooperativas e dos trabalhadores do transporte escolar e de turismo agora vão deliberar sobre a proposta de linha de crédito especial da Goiás Fomento.

Cestas básicas

Foi criada uma “força-tarefa” entre o Governo de Goiás, a Assembleia Legislativa e a OCB-GO para atender a categoria. A primeira medida, de caráter emergencial, foi viabilizar a doação de cestas básicas nos próximos três meses para atender cerca de 2 mil trabalhadores na capital e no interior de Goiás.

“A doação das cestas básicas é para suprir a necessidade mais básica e urgente de qualquer pessoa, que é o alimento. A linha de crédito da Goiás Fomento vai permitir que os autônomos e empresários do transporte escolar e de turismo possam ter um mínimo de liquidez financeira”, afirmou Luís Alberto Pereira.

Outra ação será buscar um acordo com empresas de médio e grande porte para que disponibilizem transporte alternativo para o deslocamento dos seus funcionários. “Estamos negociando com empresas que tenham mais de 15 funcionários para que contratem o transporte alternativo, incluindo as vans escolares, com todas as exigências de segurança. Isso vai reduzir a pressão sobre o transporte público das maiores cidades e também garantir uma renda para centenas de trabalhadores autônomos em Goiás”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira.

BSB TIMES

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