Grupo reivindica ataques cibernéticos em resposta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, intensificando crise digital no Brasil
Nesta terça-feira (3), um grupo hacker reivindicou uma série de ataques cibernéticos que afetaram os sistemas do Supremo Tribunal Federal (STF), da Polícia Federal (PF), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do escritório de advocacia Barci de Moraes, pertencente à família do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Os ataques ocorrem em meio à crescente tensão após a decisão de Moraes de bloquear a rede social X no Brasil.
De acordo com as primeiras informações, o ataque teria sido do tipo negação de serviço (DDoS), que sobrecarrega os servidores com milhares de acessos simultâneos, causando instabilidade nas redes e dificultando o acesso aos sites afetados.
O grupo hacker, que se manifestou através de redes sociais, afirmou que os ataques são uma retaliação direta à decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear o X, uma medida que gerou ampla controvérsia e acusações de censura. A ação dos hackers exacerba a crise digital no país, refletindo o descontentamento de setores que veem na decisão do STF uma ameaça à liberdade de expressão.
Essa série de ataques evidencia os riscos e as repercussões que decisões judiciais envolvendo a internet e plataformas digitais podem desencadear, especialmente em um ambiente já polarizado. O impacto desses ataques e as possíveis respostas das autoridades ainda estão por se desenrolar, mas o episódio destaca a vulnerabilidade das instituições frente à crescente ameaça cibernética em um contexto de alta tensão política e social no Brasil.
