Francisco Wanderley Luiz mencionou supostos explosivos na casa do jornalista
Francisco Wanderley Luiz, o homem que morreu após detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (13), teria feito ameaças a personalidades públicas, incluindo o jornalista William Bonner, da TV Globo. Em mensagens de WhatsApp que circularam nas redes sociais, Francisco afirmava que havia explosivos na residência do apresentador e de outras figuras públicas, como José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso. Na mensagem, ele alertava: “Cuidado ao abrir gavetas, armários, estantes, depósitos de matérias, etc.”
Explosões e Operação Policial:
A sequência de explosões começou no início da noite de quarta-feira na Praça dos Três Poderes, com o corpo de Francisco sendo encontrado próximo ao local. Um carro parcialmente destruído, que pertencia a ele, continha mais artefatos explosivos. Cerca de uma hora antes, Francisco publicou críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes das Casas do Congresso.
Impacto e Medidas de Segurança:
Os estrondos foram ouvidos no STF e no Palácio do Planalto, levando à evacuação de servidores para uma sala segura no Supremo. Após o incidente, a Polícia Civil do DF, em conjunto com a Polícia Federal, isolou o local e realizou uma operação de varredura. A Câmara dos Deputados suspendeu a sessão em curso devido às explosões, que também afetaram as proximidades do estacionamento da Câmara.