Ibaneis acertou apoio de partidos e blocos na CLDF, mas estabilidade pode ser temporária

Governador Ibaneis usará matemática estratégica para garantir apoio da CLDF | Foto: Estadão

Governador busca equilíbrio político na CLDF, mas enfrenta desafios para manter apoio parlamentar

O governador Ibaneis Rocha iniciou uma estratégia de atender aos acordos com os deputados distritais, fortalecendo sua base de apoio na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Vale ressaltar que as votações no Plenário foram congeladas dias antes do recesso parlamentar de julho. No entanto, a partir de agosto, as votações na casa podem não estar mais tão acomodadas como antes, uma vez que as expectativas dos parlamentares podem não ser totalmente alcançadas. 
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) foi um dos partidos que se fortaleceu, com a filiação de mais duas deputadas distritais, Jaqueline Silva e Jane Klebia. Agora, o partido conta com um total de 5 parlamentares, somando-se a Wellington Luiz, Hermeto e Iolando.
Logo em seguida, de forma estratégica, o deputado Rogério Morro da Cruz deixou o Bloco da Família e se juntou ao Bloco União Democrático, assumindo a liderança da Maioria na CLDF. Esse bloco também conta agora com 5 parlamentares, incluindo Martins Machado (Rep), Eduardo Pedrosa (UB), Jorge Vianna (PSD), Roberio Negreiros (UB) e o próprio Rogério (sem partido).
Normalmente, as votações mais importantes exigem 16 votos para serem aprovadas. Portanto, a estabilidade do governo de Ibaneis pode não se manter sólida, já que, mesmo que o Partido Liberal (PL) conte com 4 parlamentares, como Joaquim Roriz Neto, Roosevelt Vilela, Daniel Donizet e Thiago Manzoni, dois deles são mais independentes. O Progressistas (PP), representado por Daniel de Castro e Pepa, terá que seguir os interesses do Governo do Distrito Federal (GDF), uma vez que Ibaneis escolheu a vice-governadora Celina Leão, também do PP, para sua sucessão.
Caso os outros 8 parlamentares 03 do Partido dos Trabalhadores (PT), 02 do Psol, 01 Partido Socialista Brasileiro (PSB), 01 Cidadania e 01 Avante, juntamente com seus respectivos partidos ou blocos, votem contra as pautas governistas, os 16 votos necessários estarão praticamente assegurados.
Lembrando que o único distrital sem partido ainda é Rogério e sua ida para o Bloco União Democrático foi uma mexida interessante no xadrez da CLDF.
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