Economista vence Sergio Massa no segundo turno das eleições presidenciais
Por Rogério Cirino
O economista Javier Milei, de 53 anos, representando o partido La Libertad Avanza, conquistou a presidência da Argentina neste domingo (19), derrotando o candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa, do partido Union por la Patria. No segundo turno das eleições, Milei obteve 55,76% dos votos, enquanto Massa ficou com 44,23%. A vitória foi confirmada com 97,4% das urnas apuradas, levando Massa a admitir sua derrota antes mesmo da divulgação oficial dos resultados.
A posse de Milei está marcada para o dia 10 de dezembro. Sua ascensão à presidência foi marcada por uma virada impressionante no segundo turno, algo que não ocorria desde 2015, quando Mauricio Macri alcançou feito semelhante. Contudo, durante o processo eleitoral, houve declarações controversas por parte de Milei e seus apoiadores, levando a convocações por parte das autoridades eleitorais para esclarecimentos, apesar da campanha ter assegurado a transparência nas eleições.
Durante sua campanha, Milei utilizou uma motosserra como símbolo das promessas de cortes drásticos nos gastos do governo, eliminação de subsídios públicos e a quebra do status quo. As propostas de seu partido, La Libertad Avanza, incluem cortes expressivos nos gastos públicos, reformas para reduzir impostos, flexibilidade nos setores de trabalho, comércio e finanças, além de mudanças nos sistemas de saúde, educação e segurança, incluindo a “liquidação” do Banco Central.
Nascido em Palermo, Buenos Aires, em 22 de outubro de 1970, Milei teve uma infância marcada por controvérsias familiares, conforme relatou em entrevista ao canal argentino “Telefé”. Apesar do relacionamento difícil com seus pais, ele reconhece o apoio crucial de sua irmã, Karina Milei, a quem menciona como a arquiteta de seus eventos políticos. Caso se torne presidente, Milei afirmou que ela assumirá o papel de primeira-dama. Essa eleição fez de Milei uma figura de destaque na política argentina, especialmente por suas propostas polêmicas, como a possível dolarização da economia.
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