Juíza manda soltar mulher do chefe do plano para sequestrar Moro

(crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A juíza Gabriela Hardt autorizou a soltura de Aline por ela ter filhos menores de 12 anos, seguindo orientação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por Rogério Cirino

Janeferson Aparecido Mariano Gomes é apontado pela testemunha como responsável pelo plano de atentado a autoridades. Ele enviou mensagens codificadas para Aline, que teria auxiliado no plano e também na contabilidade da organização criminosa, segundo a Polícia Federal (PF).

Aline terá que usar tornozeleira eletrônica, não pode manter contato com os outros investigados e precisa ficar em casa no período noturno, não podendo ultrapassar os limites da cidade de Franco da Rocha, em São Paulo, durante o dia.

Nove pessoas foram presas por suspeita de participação no plano de atentado a autoridades, mas Aline foi a única colocada em liberdade até o momento. O plano foi delatado por um ex-integrante da facção criminosa, jurado de morte, em depoimento ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

Aline é uma das namoradas de Nefo, do PCC | Foto: Divulgação/Polícia Federal

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A PF grampeou números de celular de pessoas próximas a Janederson e, a partir daí, identificou que os criminosos levantaram informações pessoais do senador e de sua família, monitoraram endereços ligados ao ex-juiz e chegaram a alugar imóveis para colocar o plano em prática. A PF desconfia que eles cogitaram agir no segundo turno das eleições.

A retaliação ao senador teria sido motivada por mudanças nas regras para visitas a detentos, como a proibição das visitas íntimas em presídios federais quando Moro era ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Como ministro, ele também coordenou a transferência e o isolamento dos “cabeças” da organização criminosa nos presídios de segurança máxima.

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