“Nossa exigência é retornar à democracia” – disse um dos manifestantes.
Cerca de 17.000 pessoas (segundo a polícia) saíram às ruas de Berlim neste sábado (1/08) para protestar contra as medidas restritivas de liberdade implementadas pela chanceler Angela Merkel para o suposto combate à pandemia.
Para os manifestantes as medidas violam os direitos e as liberdades das pessoas,
Cantando palavras como “somos pessoas livres!”, cartazes dizendo “Estamos fazendo barulho porque você está roubando nossa liberdade!” e “Pense! Não use máscara!” a multidão marchou pelas ruas da capital federal alemã.
A reação da polícia foi pontual, mas não deixou de ser jocosa diante da situação: apresentou uma queixa contra o organizador por não garantir que os manifestantes usassem máscaras e mantivessem distância.
A reação da esquerda alemã foi imediata: Saskia Esken, líder do partido social-democrata chamou os manifestantes de “covidiotas”.
A Alemanha inicialmente pareceu ser um exemplo de como o lockdown, estrições de circulação e uso extensivo de máscaras funciona. Mas, acumula 200.000 casos e 1.000 mortes, um número extensivamente alto de contágio, apesar de baixa mortalidade, o que leva a crer que o sucesso está na capacidade do sistema de saúde em tratar os casos não em impedir a disseminação da doença.
“Apenas alguns cientistas em todo o mundo que seguem a liderança do governo são ouvidos. Aqueles que têm visões diferentes são silenciados, censurados ou desacreditados como defensores das teorias da conspiração”, palavras do manifestante Peter Konz.
Com informações da CNN Internacional, Hélio Rosa para o BSB TIMES.