Centro, centrão, centro-esquerda, centro-direita e nova política, as tendências moderadas dessas mulheres políticas
As deputadas federais Bia Kicis (PSL), Flávia Arruda (PL) e Celina Leão (PP), se levarem em conta suas posições políticas e ideológicas, devem estar juntas no mesmo palanque, uma vez quem as une é o presidente Bolsonaro, que tem a Bia Kicis que lhe acompanha ideologicamente e Flávia Arruda e Celina Leão que reforçam politicamente pelo Centrão.
A deputada distrital Julia Lucy (Novo), a senadora Leila do Vôlei (PSB) e a deputada federal Paula Belmonte (Cid) vieram da nova política, mas seus partidos ideologicamente não combinam com elas. O que devem mesmo é se reencontrar em outros partidos mais de centro, seja do centrão (independente) ou até mesmo de centro-esquerda ou centro-direita, elas se identificam em qualquer dessas posições.
Mesmo na polarização de direita e esquerda, as mulheres políticas querem ser moderadas, principalmente que na direita e na esquerda, ambos seguimentos tem 10% do eleitorado cada um, 30% fica no centro e o restante faz moderação de um lado e do outro.
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No Distrito Federal não é diferente, vemos as potencialidades surgirem de todas as tendências partidárias e ideológicas. E, na verdade, ainda impera o fisiologismo que movimenta as decisões políticas e fortalecem as bases eleitorais.
Podemos ver na própria gestão Ibaneis Rocha (MDB), quem se posiciona contra qualquer posição governista acaba sendo alijado, apesar de não ser uma atitude inteligente do núcleo duro do governador, por que política se “cisca pra dentro”.
Nas eleições, partidos ideológicos muitas vezes se tornam fisiologistas, depende da ocasião, mas pode ficar difícil a união em um possível segundo turno se fecharem as portas em ano pré-eleitoral, que antecipa as alianças para as futuras convenções.