A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5) que a COVID-19 não é mais considerada uma emergência de saúde global.
Por Rogério Cirino
A decisão marca um grande passo na luta contra a pandemia, que já matou mais de 6,9 milhões de pessoas, interrompeu a economia global e devastou comunidades em todo o mundo.
O comitê de emergência da OMS havia declarado o mais alto nível de alerta em 30 de janeiro de 2020. Desde então, a organização tem trabalhado incansavelmente para combater a propagação do vírus, concentrando a atenção internacional em uma das maiores ameaças à saúde global.
Embora a COVID-19 ainda seja uma ameaça, a decisão da OMS reconhece o progresso que foi feito no desenvolvimento de vacinas e tratamentos para a doença. A taxa de mortalidade tem diminuído consistentemente desde o pico em janeiro de 2021, caindo de mais de 100.000 pessoas por semana para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril deste ano, de acordo com a OMS.
A decisão da OMS também deve ajudar a reforçar a colaboração global na luta contra a COVID-19. Embora a doença ainda represente um desafio significativo, a declaração de que não é mais uma emergência de saúde global deve incentivar os países a trabalharem juntos para encontrar soluções duradouras.
A OMS não declara o início ou o fim de pandemias, mas começou a usar o termo para a COVID-19 em março de 2020. Embora alguns líderes mundiais tenham declarado o fim da pandemia, a OMS enfatiza que a COVID-19 ainda representa uma ameaça e que a luta contra a doença continuará.