Opinião: Distritais podem não se reeleger com fim das coligações

Brasiliense, 49 anos, casado, pai de três filhos, graduado em ciências naturais e gestão pública. Também é jornalista editor chefe do Portal de Noticias BSB Times, especialista em Administração Pública e Gerência de Cidades. Consultor Político e Palestrante do Terceiro Setor. Fez Agenda 21 e Coleta Seletiva. Foi Conselheiro do CONAM-DF e do CBH-Paranaiba. Ministra cursos de empreendedorismo, economia circular, criativa e compartilhada. Foi Vice-Presidente do Conselho de Desenvolvimento do DF e atualmente é Presidente do Conselho de Desenvolvimento Nacional (CDN) | Foto: Divulgação

CLDF possui 24 deputados distritais em 17 partidos políticos, alguns não voltarão mais

Por Helio Rosa para o BSB TIMES

O PT tem Chico Vigilante e Arlete Sampaio, Chico deverá concorrer à Federal, pois Ericka Kokay poderá ter problemas com a denúncia de 2.018 da PGR por peculato, e Arlete, como sempre, vai pro sacrifício ao Senado, assim como foi Wasny de Roure.

O MDB possui Rafael Prudente e Hermeto Neto, Rafael pretende vir à Federal e Hermeto terá dificuldades de reeleição em um partido tão grande e com nomes fortes. Na verdade, partidos que possuem deputados de mandato terão dificuldades de montarem suas nominatas.

O PDT tem Cláudio Abrantes e Reginaldo Veras, Cláudio tem muitos convites de partidos para aproveitar a janela partidária, se tentar vôos mais altos terá dificuldades eleitorais. Já Veras, foi escolhido pelo seu partido para ser Deputado Federal nas próximas eleições.

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O PL hoje está representado por Agaciel Maia e Daniel Donizetti, Maia pretende lançar seu filho Daniel Maia e Donizetti é marinheiro de uma única viagem.

O Republicanos tem Martins Machado e Rodrigo Delmasso, o único que deve repetir o mandato com grandes possibilidades de reeleição é Machado, por que Delmasso quer seguir o caminho do seu líder religioso, Bispo Rodovalho, e vir à Federal.

O Avante, desta vez, só faz um. Com dois deputados com mandato, Reginaldo Sardinha e João Cardoso, será muito difícil montar uma nominata, mas mesmo não alcançando coeficiente eleitoral, poderá conquistar um mandato na sobra.

Os partidos PTB com Jaqueline Silva, PSOL com Fábio Félix, PP com Valdelino Barcelos, PSC com Iolando Almeida, PSB com Roosevelt Vilela, PSD com Robério Negreiros, PTC com Eduardo Pedrosa, Podemos com Jorge Viana, PROS com Fernando Fernandes, Novo com Julia Lucy, Rede com Leandro Grass, enfim, José Gomes (sem partido) e cassado pelo TSE, mais da metade sofrerão a dificuldade de nominata e o risco de não se reelegerem nem na sobra.

Haverá uma redução de 50% dos partidos na CLDF e a vantagem ficará com os grandes partidos que souberem articular bem uma nominata. Muitos parlamentares não voltarão por que seu partido não terá um bom desempenho. Outros por que resolveram alçar vôos altos, talvez até com a desculpa para justificar a derrota eleitoral.

No resumo de tudo, a CLDF vai renovar em 70%, criando oportunidades para os novos nomes, em especial, os que representam seguimentos organizados, como igrejas, empresas e classes trabalhistas.

Mas o que deve surpreender mesmo será o crescimento dos votos bairristas – lideranças sociais que representam uma base eleitoral em alguma região administrativa. Posso até arriscar quais: Planaltina, Brazlândia, São Sebastião, Sobradinho, Paranoá/Itapoã, esses farão seu distritais de bairros!

E os partidos? É melhor ser dono de um ou amigo do dono, por que é seu dono que vai eleger quem ele quer!

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